quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"FAMÍLIA VIVE NA IDADE DA PEDRA" ( Simulação/Aventura )

FAMÍLIA VIVE "NA IDADE DA PEDRA"...

Treze pessoas simularam as condições de vida dos homens pré-históricos para o seriado Steinzeit, Das Experiment (Idade da Pedra, a experiência), da TV alemã ARD.Dois dos participantes do programa foram enviados em uma jornada pelos Alpes, seguindo rotas de comércio que já existiam na região há 5000 anos.

As duas famílias que participaram do programa ficaram isoladas da civilização e moraram em palafitas às margens de um lago no sul da Alemanha. As casas foram feitas seguindo a técnica que era usada 5 mil anos atrás. No total, a produção do programa do canal ARD custou 2 milhões de euros, mais de R$ 5 milhões.

A imagem mostra um dos participantes do programa moendo trigo. Quando algo não funcionava, as famílias eram ajudadas por um especialista em pré-história.

As famílias pescavam com artefatos rudimentares e uma canoa feita como na Idade da Pedra. Um dos objetivos era "verificar se instrumentos supostamente usados na pré-história realmente funcionam".

Crédito de todas as fotos: SWR. 
Extraído do Blog Flor de Lis Branca

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PREVISÃO PARA À QUADRA CHUVOSA NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO PARA 2014, NÃO É NADA ANIMADOR ( Meteorologia )

Boletim Prognóstico Climático para Fevereiro, Março e Abril de 2014
Previsão Climática elaborada em Fórum de Consenso entre o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o 
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)

Prognóstico em PDF. Clique aqui!

Sumário Executivo
Fig.1 - Previsão probabilística (em tercis) de consenso do total de chuvas no trimestre FMA/2014. Para maiores informações acessar o INFOCLIMA (www.cptec.inpe.br) ou o site INMET (www.inmet.gov.br).
O mês de dezembro foi marcado pelo excesso de chuva em parte das Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, especialmente no leste de Minas Gerais e no Espírito Santo, onde a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) causou aumento do volume de chuva e sérios transtornos à população. Por outro lado, as chuvas continuaram escassas no norte da Região Nordeste. No Rio Grande do Norte, em particular, a quase totalidade dos munícipios decretaram situação de emergência por causa da estiagem prolongada.

A análise dos campos atmosféricos e oceânicos globais, referentes a dezembro de 2013, mostraram sinais precursores tanto de anos de seca quanto de anos com pluviometria acima da média no Nordeste. Foi o caso da persistência de ventos anomalamente de sul ao longo do faixa equatorial do Atlântico, característica marcante de anos com pluviometria abaixo da média, e das anomalias negativas de altura geopotencial sobre a Groenlândia, que costumam preceder anos com pluviosidade acima da média sobre o norte do Nordeste. Padrões de variabilidade intrassazonal também podem aumentar ou inibir a ocorrência de chuva sobre o norte da Região Nordeste e o Sudeste do Brasil nos próximos meses, ressaltando-se a propagação de um sinal favorável ao aumento das chuvas no início de fevereiro de 2014, sobre estas áreas. 
Previsão para FMA/2014
A previsão por consenso para o trimestre fevereiro a abril de 2014 (FMA/2014) indicou a seguinte distribuição de probabilidades para a ocorrência de totais pluviométricos para o norte da Região Nordeste, que inclui o centro-leste do Piauí, Ceará, oeste do Rio Grande do Norte, semiárido da Paraíba e Pernambuco e o norte da Bahia: 25%, 40% e 35% das chuvas situarem-se nas categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica para este período, respectivamente. Para uma faixa situada no norte da Região Norte, desde o Amapá, nordeste do Pará ao noroeste do Maranhão, a maior probabilidade também é de ocorrência de totais pluviométricos na categoria dentro da faixa normal, com distribuição de probabilidades de 35%, 40% e 25% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal, respectivamente. Para este trimestre, o posicionamento de sistemas típicos dos meses de verão, associados com a circulação de verão na alta troposfera, pode contribuir para aumentar a irregularidade na distribuição espacial e temporal das anomalias de precipitação sobre o norte da Região Nordeste. Para o oeste da Região Sul, os modelos de previsão climática indicam maior probabilidade de ocorrência de totais pluviométricos no período em torno da faixa normal, com a distribuição de probabilidades igual a 25%, 40% e 35% das chuvas situarem-se nas categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal, respectivamente. Para as demais áreas do Brasil, a previsão indicou igual probabilidade para as três categorias.
Limites Climatológicos da Faixa Normal para o Trimestre FMA
As Figuras 2 e 3 mostram os valores históricos da precipitação acumulada ao longo do trimestre fevereiro, março e abril (FMA), correspondentes aos limites inferior e superior do tercil médio da distribuição climatológica (faixa normal). O exemplo a seguir ilustra como o usuário pode combinar as informações dos três mapas para traduzir o prognóstico em termos de milímetros de chuva, para sua localidade de interesse.

Considere-se o caso da localidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará (seta vermelha nas figuras ao lado). Os mapas indicam que a faixa normal de precipitação acumulada no trimestre FMA situa-se, aproximadamente, entre 700 mm e 1000 mm. Combinando esta informação com a previsão de consenso ilustrada na Figura 1, obtém-se que a probabilidade prevista da chuva acumulada em Fortaleza-CE exceder 1000 mm neste trimestre é de aproximadamente 25%. Do mesmo modo, a probabilidade de que chova menos que 700 mm é de aproximadamente 35%. Finalmente, a probabilidade prevista de que a chuva acumulada em Fortaleza-CE fique entre 700 mm e 1000 mm é de aproximadamente 40%.

Fig.2 - Limite inferior da faixa normal de
precipitação para o trimestre FMA.

Fig.3 - Limite superior da faixa normal de
precipitação para o trimestre FMA.
Para informações mais detalhadas sobre o limite inferior e superior da faixa normal, para diversas
localidades do Brasil, http://www.inmet.gov.br


Alerta sobre o uso de Previsões Climáticas
: A previsão foi baseada nos modelos de Circulação Atmosférica do INPE/CPTEC, nos modelos de circulação geral da atmosfera do National Centers for Environmental Predictions (NCEP), National Center for Atmospheric Research (NCAR), NASA’s Seasonal Interannual Prediction Project (NSSIP), COLA e Max Plank Institute fur Meteorology (MPI) disponibilizados pelo International Research Institute for Climate Prediction (IRI); e nas análises das características climáticas globais observadas. Essa informação é disponibilizada gratuitamente ao público em geral, porém, nenhuma garantia implícita ou explícita sobre sua acurácia é dada pelo INPE/CPTEC. O uso das informações contidas nesse boletim é de completa responsabilidade do usuário. Este boletim é resultado da reunião de análise e previsão climática realizada pelo INPE/CPTEC com participação de meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), da Fundação de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará (FUNCEME), Universidades e Centros Estaduais de Meteorologia.

FONTE: INMET/CPTES