terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O PROCESSAMENTO DO IMBÚ NO SERTÃO DA BAHIA EM 2013 ( Alternativas/Sertão Nordestino )



Fabriqueta de Fazenda Brandão
 Fabriqueta de Marruá
 Fabriqueta de Serra Grande
 Processamento da polpa de imbu
 Processamento de geleia de imbu
 Agricultoras selecionando frutos para compota
 Amostras de produtos processados
Produtos estocados na fabriqueta


As fotos

Nestas fotografias, podemos ver agricultoras de comunidades do Sertão da Bahia processando doce, geleia e suco de imbu. As fotos foram obtidas na safra de 2013, nos municípios de Curaçá, Uauá e Canudos, Bahia.

Os fatos

Embora a seca que atingiu a região semiárida do Nordeste tenha castigado severamente os pequenos agricultores, a safra do imbuzeiro já trouxe animo para muitos que fazem o extrativismo desta fruta. Nos municípios de Uauá, Canudos, Curaçá e outros do Sertão baiano, as fabriquetas de derivados do imbuzeiro estão a todo vapor. Em função da seca e ainda predomina em algumas regiões do Sertão, a safra está sendo menor que a do ano de 2012, porém, não faltam frutos para que os pequenos agricultores processem vários produtos derivados do fruto do imbuzeiro, tais como: doces, geleias, suco, compotas, etc. Das 16 minifábricas que fazem parte da COOPERCUC (Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos Uauá e Curaçá), poucas ainda não iniciaram o processamento. Essa atividade engloba 144 cooperados e mais de 300 famílias do Sertão da Bahia, gerando renda e ocupação de mão-de-obra no meio rural nordestino. Atualmente mais de 10 produtos são processados nessas pequenas unidades de produção com destaque para o doce em massa, a geleia e a compota de imbu. Alguns desses produtos já alcançaram o mercado externo e estão em expansão em vários estados do Brasil. Porém, o maior mercado consumidor dos produtos derivados do imbuzeiro é o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) que distribui os produtos na rede de escolas da região. Para os agricultores que fazem parte das unidades de processamento, a renda obtida com o imbu é uma garantia de sobrevivência no Sertão, mesmo em anos de seca severa.

FONTE: Blog Fatos e Fotos da Caatinga

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