quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NASA RECRIA IMAGEM DE SUPERNOVA DOCUMENTADA PELOS CHINESES HÁ 2.000 ANOS ( Astronomia )

25/10/2011 - 15h34

Nasa recria imagem de supernova documentada há 2.000 anos


DA EFE
A Nasa (agência espacial americana) recriou a imagem da primeira supernova documentada. Ela foi observada por astrônomos chineses há quase 2.000 anos.
A foto da Nasa divulgada nesta terça-feira combinou dados de quatro telescópios espaciais diferentes para criar a imagem da supernova, conhecida como RCW 86 --a mais antiga que consta dos registros de astronomia.
Os astrônomos chineses foram testemunhas do evento que aconteceu no ano 185 d.C., quando descobriram uma estrela muito luminosa que permaneceu no céu durante oito meses.

Nasa
A supernova RCW 86 é a mais antiga nos registros de astronomia; chineses foram os primeiros a vê-la
A supernova RCW 86 é a mais antiga nos registros de astronomia; chineses foram os primeiros a vê-la
As imagens de raios-X do observatório XMM-Newton da ESA (Agência Espacial Europeia) e do Observatório de Chandra, da Nasa, foram combinadas para formar as cores azul e verde na imagem, que mostram que o gás interestelar se aqueceu a milhões de graus devido à onda expansiva da supernova.
Os dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, e da sonda Wise (Widefield Infrared Survey Explorer), que são vistos em amarelo e vermelho, revelam o pó que chega a várias centenas de graus abaixo de zero, cálido em comparação com o pó cósmico habitual na Via Láctea, indicou a agência espacial.
Mediante o estudo dos raios-X e dos dados infravermelhos, os astrônomos foram capazes de determinar que a causa daquela misteriosa explosão no céu era uma supernova de tipo Ia, que se produz depois da violenta explosão de uma estrela anã branca.
A supernova RCW 86 está a aproximadamente 8.000 anos-luz de distância. Tem 85 anos-luz de diâmetro e ocupa uma região do céu na constelação austral de Circinus que, segundo indica a Nasa como referência, é ligeiramente maior que a lua cheia. 

FONTE: Folha.com/Ciência

Nenhum comentário: