quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CULTURAS ARQUEOLÓGICAS ( Cultura Abkana )

Cultura Abkana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antigo Egito
Faraós e dinastias
Período pre-dinástico
Período protodinástico
Época Tinita: I - II
Império Antigo: III IV V VI
1º Período Intermediário: VII VIII IX X XI
Império Médio: XI XII
2º Período Intermediário: XIII XIV XV XVI XVII
Império Novo: XVIII XIX XX
3º Período Intermediário: XXI XXII XXIII XXIV XXV
Época Baixa: XXVI XXVII
XXVIII XXIX XXX XXXI
Período Greco-romano:
Dinastia macedónica
Dinastia ptolomaica
Período Romano
A Cultura Arkana foi uma cultura mesolítica e depois neolítica da região da Baixa Núbia.
A Cultura Abkana se desenvolveu entre 7.000 e 4.000 a.C.[1] Se desenvolveu na mesma região dos sítios qadanos em Wadi Halfa.[2] Durante esse primeiro momento a cultura se caracteriza como uma cultura mesolítica, transformando-se em neolítica em torno de 4.000 a.C.[3]

Características

Sítios

Os sítios em média possuem uma extensão de 2.000 m2, embora alguns sítios não ultrapassem 300 m2.[4]

Indústria lítica

Nos assentamentos abkanos, o indice de micrólitos dessa cultura é alto variando de 64% a 80% sendo que na maioria deles o índice é maior que 70%.[3] O indice de lâminas é baixo variando de 0,65% a 15,3%.[3] A indústria tem como característica lítica os entalhes e furadores.[3] Outras ferramentas incluem dentículos, pontas, lunates, lascas entalhadas, burils, lascas truncadas e retocadas, lâminas, machados, proto-goivas e mós, sendo os últimos três encontrados enterrados.[3] A matéria prima para essas ferramentas era o quartzo, contudo, mesmo que em menor grau ainda fosse utilizado o quartzito, madeira petrificada, etc.[3]

Cerâmica

A cultura abkana produzia cerâmica. A cerâmica variava de tom cinza escura ao castanho acinzentada, ou em poucos casos, preta.[4] A cerâmica abkana tinha no geral 5-10 mm de espessura e paredes com textura grossa.[4] A superfície é polida ou levemente ondulada.[4] A poucos fragmentos que possuem um revestimento ocre vermelho.[4] A decoração é relativamente escassa.[4] Quando ela aparece, ela consiste em impressões em linha reta ou em ziguezague feitas com um cunho oscilador.[4] A cultura abkana também produzia pintura rupestre. Entre as figuras incluem girafas, bubalinas, burros selvagens, elefantes, rinocerontes, avestruzes e lebres.[1] Os caçadores são representados com cães e várias outras figuras humanas.[1] Essas figuras ajudam na compreensão da fauna local.[3]

Economia

A adaptação abkana parece ter focado na pesca complementada pela caça e coleta.[5] Os restos faunísticos dos sítios abkanos incluem animais silvestres e peixes.[5] Entre os restos faunísticos estão bagres, percas do Nilo, casca de ovos de avestruzes, gansos egípcios, lebres, gazelas, grandes bovídeos, burros selvagens[5] e moluscos.[3] Ossos de caprinos domésticos foram encontrados em um sítio abkano (AS-6-G-25).[5] O escasso conhecimento não permite afirmar que houve uma ampla pratica de pecuária, embora pareça que eles podem ter combinado coleta e caça com atividades pastoris.[5] Parece que os abkanos essencialmente exploraram o Vale do Nilo, a julgar pelos restos de moluscos e peixes.[5]


FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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