quinta-feira, 13 de outubro de 2011

COMPUTADOR MAIS RÁPIDO DO MUNDO VAI PESQUISAR ENERGIAS DO FUTURO ( Tecnologia )

12/10/2011 - 17h14

Computador mais rápido do mundo vai pesquisar energias do futuro


 
DA FRANCE-PRESSE, EM SAN FRANCISCO
O governo americano pediu à empresa Cray Inc. que crie o computador mais rápido do mundo, batizado de Titan, que será usado nas pesquisas sobre as energias do futuro, informou a empresa.
Em um comunicado divulgado nesta terça-feira (11), a Cray Inc. anunciou ter assinado um acordo com o governo para melhorar a performance do atual supercomputador do Departamento de Energia, o Jaguar, que passará a se chamar Titan.
O supercomputador, que fica localizado no Laboratório Nacional de Oak Ridge, Tennessee, do DOE, será equipado com os chips mais recentes das fabricantes californianas AMD e Nvidia.
A performance do Titan será de 2,3 quatrilhões de cálculos matemáticos por segundo, ou 2,3 petaflops. O petaflop é uma medida da velocidade de processamento de um computador que equivale a um quatrilhão de operações por segundo.
A capacidade máxima do supercomputador será de 10 a 20 petaflops, e ele deve começar a funcionar em 2013. Com essa velocidade, será "mais de duas vezes mais rápido e três vezes mais eficiente em termos de energia do que o computador mais rápido atualmente, localizado no Japão", afirmou a Nvidia.
"Todas as disciplinas científicas poderão se beneficiar desse aumento significativo da potência de cálculo, abrindo caminho para novas descobertas", assinalou o diretor de informática do laboratório, Jeff Nichols, citado no comunicado.
"O Titan será usado em uma variedade de importantes projetos de pesquisa, incluindo o desenvolvimento de biocombustíveis comercialmente viáveis, motores mais limpos, energia nuclear mais segura e energia solar mais eficiente", acrescentou o funcionário.
Segundo o laboratório, a potente máquina será destinada aos biocombustíveis, à biomassa, à forma de consumir mais combustíveis poluindo menos, ao desenvolvimento de novos materiais para células fotovoltaicas e a prolongar a vida útil das centrais nucleares. 

FONTE: Folha.com/Tecnologia

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