terça-feira, 31 de maio de 2011

DIA MUNDIAL DA SAÚDE DIGESTIVA: CONHEÇA OS ALIMENTOS QUE MAIS CAUSAM MÁ DIGESTÃO ( Saúde )

Dia Mundial da Saúde Digestiva: conheça os alimentos que mais causam má digestão

Carnes vermelhas, leite, tomate e pepino têm fama de indigestos



por Minha Vida
Não existem alimentos exclusivamente indigestos para todas as pessoas. Cada indivíduo é mais sensível a esse ou aquele ingrediente. Mas a culpa não é só da comida. Os hábitos alimentares também influenciam.

Segundo a gastroenterologista da Universidade Federal de São Paulo Luciana Lobato, há, na verdade, quatro razões para a má digestão: alimentos que você come, a maneira como você os consome, a quantidade de líquidos ingerida durante as garfadas e doenças associadas ao aparelho digestivo. Conheça os alimentos que sofrem o maior número de queixas em relação à digestão.
Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
Alimentos gordurosos, como ovos, carnes vermelhas, derivados de leite e frituras, são famosos por dar azia. As gorduras presentes nesse tipo de comida podem mesmo comprometer o processo digestivo, já que retardam o esvaziamento do estômago

Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
Frutas cítricas são vistas como grandes causadores de dores de estômago. Manga, laranja, abacaxi, tangerina e morango realmente aumentam a dor de quem tem gastrite ou úlcera. Essas pessoas devem dar preferência às frutas alcalinas, como banana, uva-passa, mamão e melão. Porém, para quem não enfrenta esse tipo de problema, o limão, por exemplo, ajuda a digerir alimentos pesados, principalmente as carnes

Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
Cafeína, presente no café, na maioria dos chás e nos refrigerantes de cola, é outro item a ser evitado por quem apresenta gastrite ou úlcera, já que estimula acidez no estômago. Mesmo pessoas saudáveis apresentam sintomas de azia com o uso exagerado da substância. Além disso, o café relaxa os músculos que impedem a passagem dos alimentos do estômago para o esôfago. Por isso, o consumo excessivo de cafeína pode facilitar a volta da comida para a garganta, causando vômitos e sensação de queimação
Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
Apesar de serem antioxidantes e, portanto, ajudarem a diminuir o risco de alguns tipos de câncer, os tomates podem causar azia e má digestão. O ideal é consumi-los três vezes por semana. Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas, os benefícios do tomate para a saúde são potencializados com o cozimento. Portanto, fazer um molho, de preferência usando azeite extra-virgem e outros ingredientes saudáveis, é a melhor pedida

Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
Quando ingerimos líquidos, principalmente refrigerantes, com as refeições, o suco gástrico é diluído, modificando o pH local e fazendo com que a atividade enzimática fique comprometida. Isso piora a eficiência na absorção de vitaminas e minerais e contribui com a má digestão das proteínas. Assim, podem surgir, dependendo da pessoa, diarreia ou constipação

Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
A melancia tem fama injusta de indigesta. A impressão de que a fruta causa má digestão vem dos movimentos intestinais que ela causa em função de suas fibras insolúveis. Na verdade, a digestão da melancia é fácil, já que ela é composta basicamente por água

Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
O pepino, um legume da mesma família da abóbora e da abobrinha, é indigesto para muitas pessoas. Para evitar o problema, não descasque o pepino. Assim, além de não dar má digestão, ainda neutraliza a acidez estomacal
Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
O pimentão, rico em cálcio, fósforo, ferro e sódio, é outro vegetal com fama de causador de má digestão. Para que ele não fique indigesto, existe um truque: esquente-o no fogo por alguns instantes e remova a pele antes de acrescentá-lo em um prato

Conheça os alimentos que causam má digestão - Foto: Getty Images
O leite e seus derivados são alguns dos alimentos que mais causam reclamações com relação à dificuldade de serem digeridos. Isso acontece porque, atualmente, muitas pessoas têm intolerância à lactose (dificuldade para digerir a substância, seguida de náusea, vômito ou diarreia) ou má digestão da lactose (problema em processar esse carboidrato, mas sem incômodos subsequentes). Estima-se que 50% dos adultos tenham intolerância. Para essas pessoas, é aconselhável substituir o leite por bebidas vegetais de digestão mais fácil, como os leites de arroz, quinoa, aveia, amêndoas e soja. Além disso, hoje já existem cápsulas de lactase, suplemento alimentar que auxilia na digestão da lactose

FONTE: Yahoo Brasil/Beleza e Saúde

LAGARTO AUSTRALIANO ERGUE LAR PARA A FAMÍLIA TODA ( Curiosidades do Reino Animal )

27/05/2011 - 12h10

Lagarto australiano ergue lar para a família toda


DO "NEW YORK TIMES"
Muitos animais constroem casas para seu sustento, mas ninguém imaginou que os lagartos estariam entre eles.
Pesquisadores descobriram que sáurios dos grandes desertos --lagartos que vivem apenas no norte da Austrália-- constroem e mantêm passagens subterrâneas elaboradas onde vivem em grupos cooperativos de várias gerações.
Os lagartos, cujo nome científico é Egernia kintorei, erguem estruturas que praticamente são seus endereços fixos, com cerca de 6% dos túneis desocupados anualmente.

Adam Stow via The New York Times
Lagartos do norte da Austrália mantêm passagens subterrâneas onde vivem em grupos de várias gerações
Lagartos do norte da Austrália mantêm passagens subterrâneas onde vivem em grupos de várias gerações
Os pesquisadores --o estudo detalhado está na revista científica "PLoS One"-- sugerem que esse cuidado paternal consciente fornece uma vantagem evolutiva quanto ao bem-estar coletivo.
Até onde se sabe, a elaborada construção é exclusiva entre os lagartos, um grupo que contém pelo menos 5.000 espécies.
Um dos autores do estudo, Adam Stow, também do departamento de biologia da Universidade Macquarie, em North Ryde, na Austrália, diz que pouquíssimas outras espécies de lagartos vivem em cavidades rochosas que não requerem manutenção.
A pesquisa também identificou hábitos dos sáurios dos grandes desertos. As fêmeas tendem a ficar em casa --somente uma foi localizada em um sistema de toca diferente da de sua prole-- e, segundo uma análise genética, aproximadamente 60% dos machos são maridos fiéis.
Os lagartos-pais foram capturados no local ou próximos de onde residiam seus filhos que, por sua vez, também permanecem em casa --muitas das tocas contêm apenas irmãos com diferentes idades. 

FONTE: Folha.com/Ciência

FORMIGA SABE DIFERENCIAR ÁRVORE ONDE VIVE DAS OUTRAS ( Curiosidades do Reino Animal )

27/05/2011 - 11h54

Formiga sabe diferenciar árvore onde vive das outras


DO "NEW YORK TIMES"
As formigas sabem de longe qual é a árvore onde vivem, e pesquisadores estudam como elas fazem a distinção de uma planta estranha da sua natural.
As formigas da espécie Pseudomyrmex triplarinus vivem em profundos canais nos caules e troncos das árvores Triplaris americana, onde conseguem se abrigar e obter açúcar, gordura e proteína fornecidos pela árvore.
Como recompensa, elas picam os animais que tentam comer as folhas das árvores e afastam plantas de outra espécie que crescem perto delas.
Os cientistas, que trabalham no Peru, descobriram que as formigas expurgaram mudas que brotavam próximo às suas árvores e também removeram de 80% a 100% das folhas estranhas experimentalmente fixadas ao tronco, comparando-se com apenas 10% a 30% das folhas da T. americana.
Ao tratarem tiras de papel absorvente com extratos de cera de três substâncias diferentes --da folha da T. americana, de uma espécie bem próxima, a T. poeppigiana_ e de solventes puros como controle --, eles perceberam que as formigas atacaram as tiras de controle com mais frequência do que as outras duas.
Isso sugere que as formigas conseguiram, em um nível considerável, reconhecer o extrato independentemente da forma ou da textura do material que carregavam.
"Essas formigas são muito protetoras de sua árvore acolhedora", diz Jorge M. Vivanco, um dos autores do estudo e professor de biologia da Universidade Estadual do Colorado.
"Não importa se é humano, animal, um inseto ou outra planta; elas vão atacar. A forma como conseguem diferenciar a árvore acolhedora de outros tipos de plantas é a principal contribuição para este estudo", comenta.
Detalhes da pesquisa estão na edição deste mês do jornal "Biotropica". 

FONTE: Folha.com/Ciência

CORDILHEIRA DO HIMALAIA FICA 04 MILÍMETROS MAIS ALTA A CADA ANO ( Geologia )

27/05/2011 - 14h48

Cordilheira do Himalaia fica 4 milímetros mais alta a cada ano


DA EFE
A neve no topo do Himalaia parece eterna e adormecida, mas não está. Ela cresce a um ritmo anual de quatro milímetros devido à pressão das placas tectônicas, o que aumenta no Nepal o temor de um terremoto.
O fenômeno escapa ao olho humano, mas data de milhões de anos. A placa indiana desliza com lentidão sob a placa eurasiática, e essa pressão levanta pouco a pouco as montanhas mais altas do planeta.
"O subcontinente indiano está situado sobre a placa tectônica indo-asiática, que empurra a europeia a cada ano em direção ao norte", disse à Agência Efe o geólogo Sudhir Rajouria, do Departamento de Minas e Geologia do governo do Nepal.

Thomas Easley/AP
Cordilheira do Himalaia é formada por 2.200 quilômetros de montanhas, sendo o Everest (foto) mais conhecido
Cordilheira do Himalaia é formada por 2.200 quilômetros de montanhas, sendo o Everest (foto) mais conhecido
Há centenas de milhões de anos, o subcontinente indiano estava situado, segundo os geólogos, onde hoje está a ilha africana de Madagáscar, e desde este local iniciou sua viagem para o nordeste pelo movimento da litosfera terrestre.
"Há 50 milhões ou 55 milhões de anos, o subcontinente bateu na placa eurasiática, na qual está o Tibete", explicou Rajouria.
O impacto entre as duas gigantescas massas terrestres deve ter sido intenso, afinal criou a cordilheira mais alta da terra: o Himalaia, uma fileira de 2.200 quilômetros de montanhas onde estão o Everest e grande parte dos picos mais procurados pelos alpinistas.
DESLIZAMENTO CONSTANTE
A ação das placas pode ser sentida. A cordilheira, segundo Rajouria, cresce por ano quatro milímetros para o alto, porque a placa indiana segue deslizando entre 2 e 2,5 centímetros anuais sob a eurasiática.
Na superfíce, a queda-de-braço entre as duas placas tem consequências potencialmente aterrorizantes no Nepal, onde os especialistas preveem um "grande terremoto" e a população reage com medo a qualquer notícia de sismos em outros lugares.
Do turismo associado ao Himalaia, o Nepal obtém uma de suas principais fontes de receita, mas, ao mesmo tempo, sua situação geográfica na confluência das duas placas faz com que seja inevitável sofrer algum grande terremoto ocasionalmente.
"Um avanço acumulado da placa entre três e cinco metros é suficiente para causar um grande terremoto. Se o empurrão acumulado é de 2,5 centímetros ao ano, em cem anos o avanço é de 2,5 metros", declarou à Efe o geólogo Amod Mani Dixit.
Na última década aconteceram dois grandes terremotos associados ao movimento da placa indo-asiática: um na região indiana de Gujarat em 2001 e outro que causou a morte de 75 mil pessoas no território da Caxemira, repartido entre a Índia e Paquistão.
O último grande tremor no Nepal ocorreu em 1934, deixando mais de 20 mil mortos no leste do país, mas o oeste não sofreu sismos significativos nos últimos 500 anos, ressaltou Dixit, diretor da NSET (Sociedade Nacional de Tecnologia de Terremotos).
Diferentes estudos identificaram no Nepal um total de 95 falhas ativas que poderiam funcionar como possíveis epicentros de terremotos e ter consequências catastróficas. Um terremoto de 8 graus na escala Richter causaria cem mil mortos e 300 mil feridos em Katmandu e destruiria 60% das casas, pontes e instalações elétricas, segundo um estudo da NSET.
"A preparação para os terremtos é de pouca prioridade para os políticos. Existem 28 agências diferentes implicadas e, quando for necessário, a coordenação entre elas será difícil", afirmou Dixit.
De acordo com o geólogo, o Nepal, um dos países mais pobres do mundo, precisa de uma resposta integrada para os sismos, e não tem ferramentas eficazes nem para prevenir a catástrofe nem para enfrentar suas possíveis consequências.
O governo aprovou em 2009 uma iniciativa de prevenção batizada como Estratégia Nacional para a Gestão de Riscos de Desastres, mas ainda não fez nada para aplicá-la.
Apesar do medo de terremotos, o Nepal também reconhece que a magia da atividade tectônica está relacionada à sua própria existência.
"O Nepal não existiria sem esse movimento. Provavelmente seríamos parte da Índia ou da China", reconheceu o especialista. 

FONTE: Folha.com/Ciência

segunda-feira, 30 de maio de 2011

SISTEMA REPUBLICANO PODE TER EXISTIDO EM CIDADE INDÍGENA ( Arqueologia/Antropologia )

29/05/2011 - 13h36

Sistema republicano pode ter existido em cidade indígena


REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE
CIÊNCIA
Se um grupo de arqueólogos do México e dos EUA estiver certo, a metrópole indígena de Tlaxcallan tinha uma organização política mais típica da Grécia Antiga ou da Itália medieval do que das Américas antes de Colombo.
Em meio a um mar de impérios com pirâmides, templos faraônicos e governantes de status quase divino, quase 50 mil habitantes de Tlaxcallan (hoje Tlaxcala, a pouco mais de 100 km da Cidade do México) podem ter vivido numa "república". As pistas para traçar esse cenário vêm das tradições dos indígenas do local, registradas nos primeiros anos após a conquista espanhola. E, principalmente, de escavações feitas pela equipe.
A análise da estrutura urbana de Tlaxcallan mostra uma planta urbana vasta e, ao mesmo tempo, aparentemente igualitária, sem sinal de estruturas palacianas ou pirâmides (veja infográfico).
Isso não quer dizer que Tlaxcallan não tivesse dinheiro para gastar com luxo, afirma Lane Fargher, autor de um estudo na revista científica "Antiquity" sobre a cidade.
"Tlaxcallan era extremamente rica em recursos agrícolas. Os tlaxcaltecas também produziam grandes quantidades de corante vermelho, valorizado na América Central", diz Fargher, que é ligado ao Departamento de Ecologia Humana do Centro de Pesquisas e Estudos Avançados do México e à Universidade Purdue (EUA).
Mesmo assim, a análise detalhada dos restos da cidade-Estado, que floresceu entre os anos de 1250 e 1519, indica uma sucessão de terraços residenciais relativamente simples (necessários por causa do relevo montanhoso, com altitude de cerca de 2.500 m).

Editoria de Arte/Folhapress
"PLAZAS"
Vários grupos de terraços eram servidos por "plazas", áreas mais ou menos como as praças atuais, mas com um caráter mais solene: deviam ser centros cerimoniais.
A única grande estrutura fica a cerca de 1 km da cidade. Apesar de apresentar um complexo de salas, Tizatlan não tem nada de palaciano: sua principal característica é uma grande "plaza" com espaço para uma multidão.
Os cientistas interpretam esse quebra-cabeças a partir de dados registrados por historiadores e pelo próprio Hernán Cortés, líder dos invasores espanhóis no século 16.
Sabe-se que os tlaxcaltecas falavam náuatle, mesma língua dos astecas, mas lutaram durante séculos ""com sucesso"" para não serem absorvidos pelo Império Asteca.
Além disso, dados sobre monarcas tlaxcaltecas parecem ser espúrios ou duvidosos, e as crônicas mais antigas falam em negociações envolvendo grupos de dezenas de magistrados da cidade.
Por isso, diz Fargher, "propomos que os tlaxcaltecas idealizaram sua república como resposta específica às ameaças imperiais".
A estratégia republicana talvez tenha dado um tino político diferenciado. Os tlaxcaltecas se aliaram aos espanhóis contra os astecas e ganharam status mais autônomo. Uma situação melhor do que a maioria dos indígenas mexicanos na era colonial. 

FONTE: Folha.com/Ciência

FOTO MOSTRA INSETO GIGANTE COMENDO FILHOTE DE TARTARUGA NO JAPÃO ( Curiosidades do Reino Animal )

27/05/2011 - 10h43

Foto mostra inseto comendo filhote de tartaruga no Japão

DA BBC BRASIL
Um pesquisador fotografou no Japão uma barata d'água no momento em que ela come um filhote de tartaruga, no que é considerada uma inversão pouco comum de papéis predatórios.
Grandes insetos da subfamília Lethocerinae são conhecidos por caçar pequenos vertebrados, incluindo peixes e sapos. Mas uma espécie particular já era conhecida por comer filhotes de cobras --e, agora, ficou comprovado que se alimenta até de tartarugas.

Shin-ya Ohba
Barata d'água agarra a vítima, o filhote de tartaruga, para se alimentar; foto foi tirada em Hyogo, no Japão
Barata d'água agarra a vítima, o filhote de tartaruga, para se alimentar; foto foi tirada em Hyogo, no Japão
O pesquisador Shin-ya Ohba registrou o comportamento pouco comum durante uma coleta de amostras realizada à noite na província de Hyogo, no centro-sul do arquipélago japonês.
Em um texto publicado na revista científica "Entomological Science", Ohba descreve a sua observação de um Kirkaldyia deyrolli comendo o filhote de tartaruga em um fosso próximo a uma plantação de arroz.
Usando as patas dianteiras, a barata d'água agarrou a tartaruga, enfiando seu "bico" semelhante a uma seringa no pescoço da vítima para poder se alimentar.
Anteriormente, Ohba já havia fotografado estes insetos comendo cobras.
"Todo mundo pensa que os insetos da subfamília Lethocerinae vivem de peixes e sapos. Embora comer tartarugas e cobras seja raro em condições naturais, [esta evidência] surpreende os naturalistas [por mostrar] hábitos alimentares vorazes", diz.
ESPÉCIE AMEAÇADA
Os Kirkaldyia deyrolli são nativos do Japão, onde são encontrados em plantações de arroz e se alimentam principalmente de pequenos peixes e sapos.
A espécie é considerada ameaçada pela Agência Ambiental Japonesa depois de reduções significativas em sua população nos últimos 40 anos, supostamente devido à perda de habitat e à poluição da água.
As baratas d'água são os maiores exemplares dos insetos da ordem Hemiptera.
Os integrantes da subfamília Lethocerinae são encontrados em lagoas de água fresca, lagos e córregos de baixa velocidade, além de rios nas Américas do Norte e do Sul e no leste da Ásia.
Algumas espécies do gênero Lethocerus podem atingir até 15 centímetros de comprimento, têm hábitos noturnos e sabem voar, aproveitando a luz da lua cheia para migrar. Ocasionalmente, estes insetos picam seres humanos. 

FONTE: Folha.com/BBC Brasil

EJACULAÇÃO PRECOCE ATINGE UM EM CADA QUATRO HOMENS ( Saúde )

Ejaculação precoce atinge um em cada quatro homens




Um em cada quatro homens brasileiros vivencia a ejaculação precoce, quadro no qual o indivíduo ejacula rapidamente (entre 30 segundos e 1 minuto, em média), sem que seja possível estabelecer um controle voluntário. A EP, como é chamada, é responsável por 40% das queixas feitas nos consultórios de terapia sexual.
Ejaculação precoce atinge um em cada quatro homens
A maioria dos pacientes é formada por homens casados ou com parceira fixa, declara o médico Evandro Cunha, do Hospital Urológico de Brasília. “Usualmente, eles levam cerca de quatro anos após os primeiros sintomas para procurar um especialista”, diz.
“Os homens em geral demoram a procurar ajuda por várias razões. Alguns acham que a ejaculação rápida é sinal de virilidade, outros têm vergonha e existem aqueles que desconhecem como poderia ser de outra forma, pois não costumam conversar sobre isso com os amigos, até por receio de serem motivo de brincadeiras. E há também os que ‘culpam’ a parceira ou o estresse momentâneo”, pontua Liliana Seger, doutora em psicologia clínica e especializada em sexualidade. Muitos homens procuram ajuda somente quando a parceira indica uma insatisfação, diz Liliana.
Categorias
Sem possibilidade de prevenção, essa alteração sexual – que afeta de maneira drástica a vida sexual e consequentemente a autoestima do homem – divide-se em duas categorias: a de origem primária, que pode ocorrer desde a primeira relação sexual na adolescência e é característica do indivíduo, porém passível de tratamento; e a de origem secundária, que é uma disfunção que pode ocorrer após o início de uma vida sexual normal e que surge por algum motivo (trauma e estresse, por exemplo).
A secundária ainda pode ser dividida em outras duas formas: secundária situacional, ou seja, em algumas situações o indivíduo tem, em outras não – às vezes com uma parceira e não com outra, por exemplo – e a absoluta, que pode durar um longo período ou enquanto o problema físico ou emocional não for tratado.
Controle da ansiedade
Evandro Cunha esclarece que quadros de ansiedade e depressão também podem estar ligados à EP tanto de origem primária quanto secundária: “Caso o quadro se torne crônico, é essencial acompanhamento médico”. O tratamento em geral consiste na psicoterapia, podendo, de acordo com a resposta do paciente, ser complementada por medicamentos.
“Além disso, os tratamentos para EP incluem técnicas de terapia sexual de curta duração – em média 12 a 15 sessões – e exercícios para aprender a controlar a ejaculação e avaliar os aspectos geradores de ansiedade que estão presente nesses pacientes”, pontua Liliana, que lembra também que o problema não é complexo e nem excepcional.
“Homens que sofrem de EP não precisam ficar ainda mais ansiosos com esse tipo de diagnóstico: é algo que pode ocorrer com qualquer um, em qualquer momento da vida, tem tratamento e muitas vezes esse tratamento é rápido”, explica Liliana.
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FONTE: UOL Notícias/Equipe do Portal “O que eu tenho?”

domingo, 29 de maio de 2011

DEZENAS DE FÓSSEIS DE INSETOS SÃO ENCONTRADOS INTACTOS NO PERU ( Paleontologia )

26/05/2011 - 15h31

Dezenas de fósseis de insetos são encontrados intactos no Peru


DA FRANCE PRESSE
Vinte milhões de anos é o tempo que um conjunto de insetos fossilizados permaneceu conservado em um âmbar. A descoberta foi anunciada pelo Museu de Paleontologia Meyer Hönninger, na cidade de Chiclayo, no Peru.
Durante uma escavação na bacia do rio Santiago, região amazônica que faz fronteira com o Equador, o paleontólogo Klaus Hönninger encontrou a peça de 12 centímetros --o âmbar é só encontrado no Brasil, na Patagônia argentina e Guiana Francesa.

Havia vários insetos incrustados que pertencem à epoca geológica do Mioceno, da ordem Psocoptera, Diptera, Coleoptera, Hemiptera, além de algumas aranhas. 

FONTE: Folha.com/Ciência

Meyer-Honninger/France Presse
Vinte milhões de anos é o tempo que um conjunto de insetos fossilizados permaneceu conservado em um âmbar
Vinte milhões de anos é o tempo que um conjunto de insetos fossilizados permaneceu conservado em um âmbar

Meyer-Honninger/France Presse
Fósseis de insetos e de algumas aranhas da época geológica do Mioceno estavan incrustados no âmbar
Fósseis de insetos e de algumas aranhas da época geológica do Mioceno estavan incrustados no âmbar

LUA PODE CONTER TANTA ÁGUA QUANTO À TERRA, REVELA ESTUDO ( Astronomia )

26/05/2011 - 16h17

Lua pode conter tanta água quanto a Terra, revela estudo


DA FRANCE PRESSE
A Lua poderia ter muito mais água do que o imaginado, talvez tanta quanto a Terra, uma descoberta que lança dúvidas sobre a formação do satélite, revela um estudo divulgado esta quinta-feira nos Estados Unidos.
Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse um local seco e poeirento até que, há poucos anos, descobriu-se água pela primeira vez.
Agora, cientistas das universidades Case Western Reserve e Brown acreditam que no interior da Lua haja cem vezes mais água do que se pensava inicialmente.

France Presse
Amostra retirada da Lua; cientistas acreditam que interior da Lua haja cem vezes mais água do que se pensava
Amostra retirada da Lua; cientistas acreditam que interior da Lua haja cem vezes mais água do que se pensava
As descobertas foram feitas com o uso de um instrumento de precisão, chamado NanoSIMS 50L --um microanalisador de íons-- para examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida, coletada pela Apolo 17, a última missão americana à Lua, em 1972.
"Estas amostras são a melhor janela que temos para [calcular] a quantidade de água no interior da Lua", disse James Van Orman, coautor do estudo e professor de ciências geológicas do Case Western.
"O interior parece ser bastante similar no interior da Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância de água", acrescentou.
As descobertas foram publicadas na edição de 26 de maio da "Science Express".
A mesma equipe publicou um trabalho na "Nature" em 2008, descrevendo a primeira evidência da presença de água nos cristais vulcânicos trazidos pelas missões Apolo.
"O essencial é que em 2008 dissemos que o conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria ser similar à água contida na lava proveniente da drenagem do manto superior da Terra", disse outro coautor do estudo, Alberto Saal. "Agora, provamos que este é o caso", acrescentou.
Enquanto as descobertas corroboram a teoria longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm origens comuns, também lançam dúvidas sobre a crença de que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura.
Segundo esta teoria, de "enorme impacto" nos anos 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta colidiu com uma rocha espacial ou planeta 4,5 bilhões de anos atrás.
"Esta nova pesquisa revela que aspectos desta teoria devem ser reavaliados", destacou o estudo.
As descobertas também levantam interrogações sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado nas crateras dos polos lunares pode ser resultante do impacto de meteoros, sugerindo que parte do mesmo pode ter provindo da erupção de magmas lunares.
A Nasa (agência espacial americana) anunciou, em 2009, que duas naves enviadas à Lua para colidir com a superfície do satélite descobriram pela primeira vez água congelada, uma revelação considerada um enorme passo adiante na exploração espacial. 

FONTE: Folha.com/Ciência

sábado, 28 de maio de 2011

DESMATAMENTO NA MATA ATLÂNTICA (Brasil) DIMINUIU 55% ( Meio Ambiente )

27/05/2011 - 08h45

Desmatamento na mata atlântica diminuiu 55%


GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
O desmatamento na mata atlântica --bioma mais ameaçado do Brasil-- desacelerou. Entre 2008 e 2010, a média anual caiu 55% em comparação a 2005-2008. Na década, a redução foi de 67% em relação à anterior.
Os dados são de um trabalho conjunto do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que forneceu imagens de satélite, e da ONG SOS Mata Atlântica, que fez o trabalho de campo.
"Foi uma redução significativa, e nós estamos comemorando, mas é preciso manter o alerta, porque ainda existem muitas áreas críticas", disse Marcia Hirota, da SOS Mata Atlântica e coordenadora do atlas que reúne o resultado da pesquisa.
Na avaliação dela, as principais razões para o encolhimento do desmate foram a legislação (a mata atlântica é o único bioma que tem uma lei específica), além do aumento da fiscalização e das cobranças do poder público.
Entre 2008 e 2010, foram desmatados 31,195 mil hectares, o equivalente a um quinto da cidade de São Paulo.
Pela segunda vez consecutiva, Minas Gerais lidera a lista, com 12,467 mil hectares.

Ivan Luiz/Arte
De acordo com Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da ONG, uma das principais causas da perda de cobertura florestal no Estado foi o "aumento da demanda por carvão vegetal para a siderurgia, especialmente de ferro gusa que é destinado ao mercado chinês".
Em São Paulo, o desmatamento foi mais acentuado no município de Bertioga, na Baixada Santista. Segundo os autores, ele foi provocado principalmente pela expansão imobiliária da Riviera de São Lourenço.
"Nas regiões mais valorizadas, especialmente as costeiras, a questão imobiliária é o maior fator de desflorestamento da mata atlântica", avaliou Mantovani.
ÁREAS CRÍTICAS
Paraná e Santa Catarina são apontados como um dos pontos críticos. Juntos, os dois Estados responderam por 42% de toda a floresta destruída desde que o levantamento começou, em 1985. As matas de araucária são as mais atingidas.
Para os autores, a aprovação do novo Código Florestal pode ser uma ameaça aos recentes resultados positivos. A situação mais delicada estaria na proteção das áreas de várzea, que seriam encolhidas com a nova legislação.
"Nós vamos ficar em cima. Nós temos imagens de satélite com alta precisão e podemos dizer onde, exatamente, está acontecendo o desmatamento. Queremos evitar a alegação de que derrubadas recentes são ocupações consolidadas", disse Mantovani.
O levantamento analisou 98% da área do bioma no país. Dos 17 Estados em que ocorre, apenas o Piauí ficou de fora, devido a problemas com indefinição de critérios.
Atualmente, restam no Brasil apenas 7,9% da cobertura original mais preservada, em áreas acima de cem hectares. 

FONTE: Folha.com/Ambiente

PERU: DESCOBERTO CÉREBRO DE MAMÍFERO FOSSILIZADO DE 20 MILHÕES DE ANOS ( Paleontologia )

25/05/2011 - 20h12

Peru: descoberto cérebro de mamífero fossilizado de 20 milhões de anos


LIMA, 25 maio 2011 (AFP) - Um grupo de cientistas encontrou, em bom estado de conservação, no norte do Peru, o cérebro fossilizado de um mamífero com 20 milhões de anos, disse um dos descobridores esta quarta-feira.
 Um cérebro fossilizado de um mamífero com 20 milhões de anos foi encontrado, em bom estado de conservação, no norte do Peru. A descoberta é extremamente incomum devido a que os tecidos moles, como o cérebro, se decompõem e não se fossilizam AFP/Museo Paleontologico Meyer-Honninger
A descoberta ocorreu na bacia do rio Santiago, região do Amazonas, na fronteira com o Equador.
"Está totalmente petrificado e fossilizado, isto é o estanho. Não há dúvidas de que seja o cérebro de um mamífero do período neógeno" disse à AFP o paleontólogo Klaus Honninger.
Honninger, diretor do museu Paleontológico Meyer-Honninger, explicou que a descoberta é extremamente incomum devido a que os tecidos moles, como o cérebro, se decompõem e não se fossilizam.
"Este animal tem que ter morrido em uma concentração de sedimentos que o envolveu e conservou", disse Honninger, da cidade de Chiclayo, costa norte.
A descoberta consiste na massa cerebral fossilizada completa de um animal, mostrando os dois lóbulos intactos, com medidas de 12 centímetros de largura, 11 centímetros de comprimento e 9 centímetros de altura.
"O estranho de tudo é não termos encontrado outras coisas (como restos ósseos), com exceção do cérebro", observou o estudioso.
Honninger disse, ainda, que a descoberta confirma a hipótese de que no período neógeno, o Amazonas já contava com clima úmido tropical e fauna muito variada, que incluía mamíferos de grande porte. O neógeno é um período do final do Terciário, que começou há 24 milhões de anos e terminou há dois milhões e meio de anos.
Em abril passado, perto deste local foram encontrados insetos fossilizados persos em uma jazida de âmbar, com 20 milhões de anos de antiguidade.
Em janeiro, os mesmos pesqusiadores anunciaram a descoberta dos restos de uma lula fossilizada (cefalópode) da era cretácica, na bacia do rio Marañón, na região do Amazonas, a 3.700 metros de altitude.
O museu Paleontológico Meyer-Honninger tem várias coleções de fósseis animais e vegetais, que serão expostas em um parque temático na cidade de Chiclayo (norte).

FONTE: UOL Notícias/Ciência

PESQUISADORES DESCOBREM FÓSSEIS DE CRIATURA GIGANTE DE 488 MILHÕES DE ANOS ( Paleontologia )





25/05/2011 - 20h32

Pesquisadores descobrem fósseis de criatura gigante de 488 milhões de anos


Londres, 25 mai (EFE).- Cientistas da universidade americana de Yale descobriram no Marrocos fósseis de "estranhas" criaturas marinhas gigantes que habitaram a Terra no período Ordoviciano, entre 488 milhões e 472 milhões de anos atrás.

Cientistas da universidade americana de Yale descobriram no Marrocos fósseis de "estranhas" criaturas marinhas gigantes que habitaram a Terra no período Ordoviciano, entre 488 milhões e 472 milhões de anos atrás AFP/HO/Esben Horn
Em estudo publicado na edição mais recente da revista "Nature", os pesquisadores Peter Van Roy e Derek Briggs estimam que os anomalocaris, predadores gigantes com corpos leves e dois apêndices espinhosos que saíam da boca, de aspecto similar aos camarões, habitaram os mares por um tempo muito mais longo do que se acreditava até agora.
Os anomalocaris possuíam dentes afiados, úteis para perfurar as couraças de pequenos artrópodes como os trilobites, e lóbulos para se deslocar na água. Os espécimes mais antigos dessas criaturas, conhecidas como "camarões estranhos", datam do período Cambriano Médio, entre 542 milhões e 501 milhões de anos atrás.
Os fósseis descobertos agora medem cerca de 1 metro e são muito maiores que os demais fósseis datados do mesmo período.
O fato de os animais encontrados no Marrocos serem 30 milhões de anos mais jovens que os que habitaram a Terra no Cambriano indica que os anomalocaris dominaram os ecossistemas marítimos muito antes do que se pensava.

FONTE: UOL Notícias/Ciência

sexta-feira, 27 de maio de 2011

1993: O ASTERÓIDE KA2 CRUZA A ÓRBITA TERRESTRE ( Calendário Histórico/Astronomia )

25.05.2011


Calendário Histórico

1993: O asteroide KA2 cruza a órbita terrestre

 

No dia 21 de maio de 1993, no Arizona, foi descoberta uma rocha no céu. A pedra, batizada de KA2, se deslocava com uma velocidade de 77 mil quilômetros por hora, passou pela Terra a uma distância de 145 mil quilômetros.

 

A noite escura envolvia o planetário da Universidade do Arizona: horário normal de trabalho para o astrônomo e sky-scout Tom Gehrels. Com a ajuda de programas de computador, ele estava vasculhando o céu, descobrindo às vezes pequenos planetas, os chamados asteroides. Sete mil deles já haviam sido localizados e analisados dessa forma. 
Mesmo que alguns asteroides passem muito próximos à Terra, eles são frequentemente tão pequenos que um telescópio comum não é suficiente para rastreá-los. E, às vezes, a região é tão iluminada à noite,que não se pode reconhecer nada com exatidão. 
Descoberta na África 
Foi por isso que o engenheiro e astrônomo amador Wolfgang Paech escolheu outro país para as suas observações celestes, em vez da Alemanha, densamente povoada: "A Namíbia é uma das melhores regiões para a astronomia, em razão do ar seco e das poucas cidades existentes no país."
Foi naquele país africano que Wolfgang Paech fez, finalmente, uma descoberta: "Fiz lá fotografias com uma câmara especial para a astronomia e, em casa, durante a avaliação do material com ajuda do computador, chamou a atenção um pequeno rastro de planetóide. Ele foi então estudado detalhadamente".
Dúvidas sobre o tamanho 
Também no dia 21 de maio de 1993, no Arizona, foi feita uma descoberta. O sky-scout Gehrels descobriu uma rocha no céu. A pedra se deslocava com uma velocidade de 77 mil quilômetros por hora, passando ao largo da Terra: era um asteroide muito pequeno. As avaliações de tamanho variam entre o tamanho de um carro, de uma locomotiva ou de um navio-tanque. O asteroide, cujo peso foi avaliado em 6 mil toneladas, recebeu o nome KA2.
O KA2 passou o nosso planeta azul a uma distância de 145 mil quilômetros, ou seja, a meio caminho da Lua, o que na época lhe valeu um registro no livro Guiness dos Recordes como o asteroide que passou mais próximo da Terra. Para os astrônomos, essa distância é mínima.
Contudo, esse recorde só durou um ano, pois Jim Scotti, um colega de Gehrels, descobriu outro asteroide que passou ainda mais próximo da Terra. Mas o KA2 mantém ainda outro recorde: com o seu diâmetro de 4 a 9 metros, ele é o menor asteroide que cruzou a órbita terrestre.
 
Sabine Ochaba (am) 

FONTE: Folha.com/Ciência

IMAGENS DE SATÉLITE AJUDAM A ENCONTRAR 17 PIRÂMIDES NO EGITO (Arqueologia/Tecnologia )





25/05/2011 - 10h12

Imagens de satélite ajudam a encontrar 17 pirâmides no Egito

DA BBC BRASIL
Uma avaliação de imagens do Egito feitas por satélite usando raios infravermelhos identificou 17 pirâmides perdidas, além de mais de mil tumbas e 3.000 assentamentos antigos enterrados.
Escavações iniciais confirmaram algumas das descobertas, incluindo duas possíveis pirâmides.
A técnica pioneira foi desenvolvida pela arqueóloga Sarah Parcak em um laboratório patrocinado pela Nasa no Alabama, nos Estados Unidos.
Parcak se diz impressionada com o quanto sua equipe encontrou. "Fizemos pesquisas intensas por mais de um ano. Eu podia ver os dados conforme eles iam aparecendo, mas para mim o momento-chave foi quando dei um passo para trás e olhei tudo o que havíamos encontrado. Não podia acreditar que pudéssemos localizar tantos locais no Egito", disse.
A equipe analisou imagens de satélites que viajam a uma órbita a 700 quilômetros da Terra, equipados com câmeras tão potentes que poderiam identificar objetos com menos de um metro de diâmetro sobre a superfície da Terra.
As descobertas são tema do documentário da BBC Egypt's Lost Cities (As cidades perdidas do Egito) que vai ao ar na Grã-Bretanha na próxima segunda-feira.
ESCAVAÇÕES DE TESTE
As imagens com raios infravermelhos foram usadas para destacar materiais diferentes debaixo da superfície.
Os egípcios antigos construíram suas casas e estruturas com tijolos de barro, que são mais densos que o solo em seu entorno, tornando possível a identificação de casas, templos e tumbas.
"Isso nos mostra como é fácil subestimar tanto o tamanho como a escala dos assentamentos humanos antigos", diz Parcak.
Para ela, ainda há muito mais a ser descoberto. "Esses são somente os locais próximos à superfície. Há muitos milhares de locais adicionais que foram cobertos com lama trazida pelo rio Nilo. Esse é só o começo desse tipo de trabalho", diz.
As câmeras da BBC acompanharam Parcak em sua "nervosa" viagem ao Egito para acompanhar as escavações de teste para verificar se sua técnica podia realmente identificar construções debaixo da superfície.
Ela visitou uma área no sítio arqueológico de Saqqara, a cerca de 30 quilômetros do Cairo, onde as autoridades locais não pareciam inicialmente interessadas em suas pesquisas.
Mas após serem informados pela arqueóloga que ela havia visto duas pirâmides em potencial, eles realizaram escavações de teste e agora acreditam que é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Egito.
Parcak disse que "o momento mais excitante foi visitar as escavações em Tanis".
"Eles haviam escavado uma casa de 3.000 anos que as imagens dos satélites haviam mostrado, e o desenho da estrutura casa quase perfeitamente com as imagens do satélite. Isso foi uma comprovação de nossa técnica", afirma.
Entre outras coisas, as autoridades egípcias planejam usar a tecnologia para ajudar a proteger as antiguidades do país no futuro.
Durante os recentes protestos populares que derrubaram o regime do presidente Hosni Mubarak, houve casos de saques em sítios arqueológicos conhecidos.
"Podemos dizer pelas imagens que uma tumba de um período particular foi saqueada e podemos alertar a Interpol para prestar atenção nas antiguidades daquele período e que podem ser oferecidas para venda", diz.
Ela também espera que a nova tecnologia ajude a interessar pessoas jovens na ciência e que possa ser uma ferramenta importante para os arqueólogos no futuro.
"Isso vai permitir que sejamos mais focados e seletivos no nosso trabalho. Diante de um sítio enorme, você normalmente não sabe por onde começar", observa.

Khaled Desouki/France Presse
Policial egípcio monta guarda em frente a pirâmide descoberta no sítio arqueológico de Saqqara; veja mais fotos
Policial egípcio monta guarda em frente a pirâmide descoberta no sítio arqueológico de Saqqara;
    FONTE: Folha.com/BBC Brasil                                                                               

O QUE É A ... CALVÍCIE ( Saúde )



Calvície

Equipe Editorial Bibliomed
Neste artigo:

"A calvície é, de longe, a causa mais comum de perda de pêlos. Por volta dos 50 anos, ela acomete aproximadamente 50% dos homens e de 20 a 53% das mulheres. Apesar de ser uma condição benigna, não causando conseqüências diretas sobre a saúde do indivíduo, ela afeta significativamente o bem-estar psicológico e social das pessoas.
O indivíduo acometido é, frequentemente, objeto de piadas e de apelidos maldosos, o que repercute na sua auto-estima e afeta sua qualidade de vida em todos os aspectos. Devemos ressaltar também que, na mulher, esse prejuízo psíquico pode ser ainda maior já que, nelas, o cabelo é componente importante de sua concepção de feminilidade."

A calvície, ou alopecia androgenética, faz parte de um conjunto de doenças que levam à redução ou ausência de pêlos ou cabelos, em qualquer área que os tenha habitualmente.
A perda de cabelos consiste em um processo natural no nosso organismo. A vida média de um fio de cabelo é de 4,5 anos e, após sua queda, é reposto por um novo fio. Diariamente ocorre uma perda de aproximadamente 70 a 100 fios de cabelo. Na calvície, porém, essa reposição normal não ocorre. Dessa forma, a calvície não é um problema de queda de cabelos, e sim de reposição das perdas normais.
A calvície acomete principalmente os homens, mas pode acometer as mulheres em menor número. Entre os homens, os brancos apresentam um risco quatro vezes maior do que os negros de desenvolver esse problema.
Na maior parte dos casos, a causa da calvície está ligada a 2 fatores:
• Genético: indivíduos com familiares acometidos apresentam maiores chances de desenvolver a calvície.
• Hormonal: hormônios masculinos (testosterona) poderiam afetar diretamente as células responsáveis pelo crescimento do pêlo ou alterar o fornecimento de nutrientes para essas células.
A seborréia, que ocorre devido à ação de hormônios nas glândulas do couro cabeludo, parece não exercer papel causador da calvície, mas pode ser considerada um fator agravante.
O ritmo de evolução da calvície é extremamente variável, e parece ser determinado pela quantidade de testosterona circulante e do grau de predisposição genética. A forma e a extensão da perda dos pêlos também variam de um indivíduo para o outro.
Na calvície, ocorre uma miniaturização progressiva da base do pêlo, o que ocasiona um fio cada vez mais fino e mais curto. O resultado final é um folículo em miniatura e sem pêlo. Entretanto, o folículo permanece vivo, sugerindo a possibilidade de um novo crescimento.
A calvície apresenta-se de forma diferente nos homens e nas mulheres, a saber:
Calvície de Padrão Masculino: a perda de cabelos inicia na linha de implantação dos fios, o que determina entradas laterais e/ou no ponto mais alto da cabeça. Essa linha de perda retrocede gradualmente, adquirindo o formato de uma letra "M". Essa perda vai se alastrando até o estabelecimento de um padrão em forma de ferradura, ao redor da cabeça. O ritmo de eliminação dos pêlos é variável e pode ser mais intenso quando o início da perda é mais precoce. Os fios eliminados são finos e descorados.
Calvície de Padrão Feminino: a evolução é lenta, a rarefação dos pêlos é difusa e, excepcionalmente, ocorre a perda total dos cabelos. A linha de implantação dos fios é mantida. Nas mulheres, as alterações hormonais não são tão significativas. Em algumas mulheres, pode manifestar-se apenas após a menopausa.
Quando um indivíduo apresenta alteração no padrão de queda de cabelos ou de seu crescimento, é importante procurar um médico para que ele determine a causa dessa perda capilar.
O médico fará uma caracterização do quadro, que pode incluir o seguinte:
• Quando começaram as alterações
• Tipo de perda: afinamento? Quebradiços? Caem em chumaços?
• Localização da perda
• Medicações de uso recente, contínuo
• História pessoal e familiar
• Rotina de cuidado com os cabelos
Após isso, o médico realizará uma inspeção visual, para confirmar os dados da história e avaliar características dos pêlos, do couro cabeludo, e outras. A partir daí, podem ser solicitados, ou não, alguns exames laboratoriais que vão ajudar a estabelecer o diagnóstico e o tratamento.
São várias as alternativas terapêuticas para a abordagem da calvície, e o médico vai definir qual a mais adequada e as possíveis associações baseando-se em:
• Idade, estado geral de saúde e história médica
• Estágio da calvície
• Tolerância do paciente a determinados medicamentos, procedimentos, terapias
• Suas expectativas quanto à evolução da doença
• Opinião ou preferência, do médico e do paciente
Em primeiro lugar, deve-se corrigir qualquer alteração sistêmica que o paciente possa apresentar, como: alterações hormonais, hipertensão arterial, estresse emocional, entre outras. É importante também evitar o uso excessivo de produtos químicos, nos cabelos, como descolorantes, tinturas, etc.
O objetivo principal do tratamento é melhorar a cobertura capilar da cabeça e retardar o afinamento dos pêlos. A resposta ao tratamento medicamentoso vai depender de fatores constitucionais do paciente, do tempo de duração da calvície e de sua extensão. As opções terapêuticas são as seguintes:
Minoxidil: usado como solução para aplicação tópica, é indicado pela Academia Americana de Dermatologia como primeira opção no tratamento de homens e mulheres. Deve ser aplicado 2 vezes por dia, e a avaliação da eficácia só deve ser feita após um ano de uso. A interrupção do tratamento leva à perda dos cabelos recuperados e, por isso, o uso deve ser contínuo. Nas mulheres, pode ocorrer melhor resposta quando fazem uso conjunto de hormônios (reposição hormonal ou através de anticoncepcionais) ou de espironolactona. Nos homens, o efeito é melhor nas áreas ricas em pêlos miniaturizados, e pode ser melhorado com o uso concomitante de tretinoína. O minoxidil não funciona em áreas completamente calvas. Os efeitos colaterais incluem: taquicardia (coração batendo rápido), inchaço, desmaios, azia, dor no peito.
Finasterida: é um medicamento comumente usado para doenças da próstata. Ela inibe uma enzima que aumenta o nível de testosterona no couro cabeludo, reduzindo esse hormônio. Indicada principalmente em homens com idade entre 18 e 45 anos. Durante o uso, devem ser feitos exames de sangue periódicos para avaliar possíveis alterações prostáticas, especialmente em homens com idade acima de 45 anos. Parece que a finasterida, quando usada em conjunto com o minoxidil, potencializa os efeitos desse. É contra-indicado o seu uso por mulheres, especialmente aquelas em idade fértil, pelo risco de malformações fetais. Os efeitos adversos são: diminuição temporária da libido (instinto sexual), disfunção erétil e diminuição do volume de ejaculação.
Espironolactona e Estrogênios: são medicamentos que podem alentecer a queda dos cabelos nas mulheres, mas não promovem o seu crescimento. Ainda estão sendo estudados no tratamento da calvície.
Re-implante de Cabelo: as técnicas de execução melhoraram significativamente na última década. É indicado para pacientes nos quais a terapêutica medicamentosa é insuficiente. Os resultados estéticos obtidos têm sido satisfatórios. Os candidatos devem apresentar um crescimento saudável de cabelos na nuca e nos lados da cabeça, regiões que servirão como doadoras. Existem quatro técnicas de re-implante: transplante de cabelo, expansão de couro cabeludo, cirurgia com retalho e redução de couro cabeludo.
É importante assinalar que deve-se ter muito cuidado com aqueles produtos que prometem soluções milagrosas. Antes de iniciar qualquer tratamento, procure um médico e esclareça suas dúvidas, especialmente quanto á eficácia de tais "tratamentos".
Muitos homens aceitam bem a calvície e continuam levando uma vida normal; entretanto, outros podem apresentar dificuldades em lidar com esse problema e, nesses casos, uma abordagem psicológica pode ser de grande ajuda em conjunto com o tratamento médico.
E lembre-se: quanto antes começar o tratamento, melhores serão os resultados. O médico pode ser procurado mesmo antes do início das alterações, sendo que quem tem casos na família pode consultar um dermatologista mesmo na juventude.
Copyright © 2004 Bibliomed, Inc.                  02 de Agosto de 2004 

FONTE: UOL Notícias/Blog da Boa Saúde