quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

PAÍSES DO MUNDO ( Suécia/EUROPA ) "Parte 2"

Geografia

Apesar da sua latitude setentrional, grande parte da Suécia beneficia de um clima temperado, principalmente devido à influência da corrente do Golfo. No sul da Suécia, árvores de folha larga são prolíficas, e no norte são os pinheirosvidoeiros que dominam a paisagem. Nas montanhas do norte da Suécia, predomina um clima subártico. A norte do Círculo Polar Ártico, o Sol nunca se põe durante o verão, e no inverno a noite não tem fim. e os
A leste da Suécia, estendem-se o mar Báltico e o golfo de Bótnia, o que dá ao país uma longa linha de costa e contribui para suavizar ainda mais o clima. A oeste ergue-se a cadeia montanhosa da Escandinávia, que separa a Suécia da Noruega.
A parte sul do país é em boa parte ocupada pela agricultura, com as florestas cobrindo uma porcentagem maior do terreno à medida que se avança para o norte. A densidade populacional também é mais elevada no sul da Suécia, com centros no vale do lago Mälaren e na região de Öresund. Gotland e Öland são as duas maiores ilhas da Suécia. A Suécia é geralmente plana a sul e leste, e o seu ponto mais alto é o monte Kebnekaise, no município de Kiruna (2 117 m de altitude).

[editar] Clima

A maior parte da Suécia tem um clima temperado, apesar de sua latitudeestações distintas e temperaturas amenas durante todo o ano. O país pode ser dividido em três tipos de clima; a parte mais ao sul tem um clima oceânico, a parte central tem um clima continental úmido e a parte norte tem um clima sub-ártico.[8] No entanto, a Suécia é muito mais quente e seca do que outros lugares situados em uma latitude similar, e até mesmo um pouco mais ao sul, principalmente devido à Corrente do Golfo.[9][10] Por exemplo, a Suécia central e meridional tem invernos muito mais quentes do que muitas partes da Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos.[11] Por causa de sua alta latitude, a duração do dia varia muito. No norte do Círculo Polar Ártico, o sol nunca se põe em parte de cada verão e ele nunca nasce em parte de cada inverno. Na capital, Estocolmo, o dia dura mais de 18 horas no final de junho, mas apenas cerca de seis horas no final de dezembro. A Suécia recebe entre 1.100 a 1.900 horas de sol por ano.[12][13] norte, com quatro
As temperaturas variam de norte a sul. As partes sul e central do país tem verões quentes e invernos frios, com temperaturas médias elevadas de 20 a 25 °C[14] e baixas de 12 a 15 °C[15] no verão e temperatura média de -4 a 2 °C no inverno,[16] enquanto a parte norte do país tem verões mais curtos e frios e invernos mais longos, mais frios e com neve, com temperaturas que, muitas vezes abaixo de zero de setembro a maio.[17][18] Ocasionais ondas de calorMalilla em 1947, enquanto a temperatura mais baixa já registrada foi de -52,6 °C em Vuoggatjålme em 1966.[19][20] podem ocorrer algumas vezes por ano e temperaturas acima de 30 °C ocorrem em vários dias durante o Verão, por vezes mesmo no norte. A temperatura mais alta já registrada na Suécia foi de 38 °C em
Em média, a maior parte da Suécia recebe entre 500 e 800 mm (20 e 31) de precipitação por ano, tornando-se consideravelmente mais seca do que a média global. A parte sudoeste do país recebe mais precipitação, entre 1000 e 1200 mm e algumas zonas de montanha no norte do país estão estimadas para receber até 2.000 mm. A neve ocorre principalmente entre dezembro e março no sul da Suécia, de novembro até abril no centro da Suécia e de outubro a maio no norte da Suécia. Apesar do norte, sul e centro da Suécia tenderem a ser praticamente livres de neve em alguns invernos.[21][22]

[editar] Demografia


Estocolmo, a capital e maior cidade da Suécia.
Em 2008 a população total estimada da Suécia é de 9.234.209 habitantes.[23]Statistika centralbyrån. A densidade populacional é de apenas 20,6 habitantes por km² e é substancialmente mais elevada no sul e que no norte. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital Estocolmo tem uma população de aproximadamente 800.000 (com 1,3 milhões na área urbana e 2 milhões na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades são Gotemburgo e Malmö. A população superou os 9 milhões de habitantes pela primeira vez aproximadamente em 12 de agosto de 2004 de acordo com o
Além dos suecos, os finlandeses são a maior das minorias da Suécia, principalmente próximo à fronteira com a Finlândia. Outra importante minoria são os lapões, também chamados sami.
O Sueco é desde julho de 2009 a língua oficial da Suécia, sendo falado pela maioria da população. As línguas sami, finlandesa, iídiche, romani e meänkieli são oficiais em algumas regiões.

[editar] Religião

Em 2008 cerca de 73% da população do país se declararam pertencentes a Igreja Luterana Sueca, uma igreja protestante com adaptações suecas. Os católicos representam cerca de 1,9% e os cristãos evangélicos pentecostais, cerca de 1%. Outras religiões (islamismo, judaísmo, igreja ortodoxa e outras), somadas, dão cerca de 11%.

[editar] Idiomas

A língua oficial da Suécia é o sueco,[24][25] uma língua germânica setentrional, relacionada e muito semelhante ao dinamarquês e ao norueguês, mas diferente na pronúncia e na ortografia. Os noruegueses têm pouca dificuldade em compreender os suecos e os dinamarqueses também podem compreendê-los, com dificuldade um pouco maior do que a dos noruegueses. Os dialetos falados na Escânia, a maior parte do sul do país, são influenciados pelo dinamarquês porque a região tradicionalmente era uma parte da Dinamarca e hoje é situada perto deste país. Os sueco-finlandeses são a maior minoria linguística da Suécia, compreendendo cerca de 5% da população do país,[26] sendo o finlandês reconhecido como uma língua minoritária.[25]
Além do finlandês, quatro outras línguas minoritárias também são reconhecidas: meänkieli, sami, romani e iídiche. O sueco tornou-se a língua oficial da Suécia em 1 de julho de 2009, quando uma nova lei sobre linguagem foi implementada.[25] A questão do sueco ser declarado o idioma oficial tem sido levantada há vários anos e o parlamento votou o assunto em 2005, mas a proposta por pouco não foi aprovada.[27]
Em graus variados, dependendo em grande parte da frequência de interação com o inglês, a maioria dos suecos, especialmente os nascidos após a Segunda Guerra Mundial, compreendem e falam o inglês, devido às ligações de comércio, a popularidade das viagens ao exterior, uma forte influência anglo-americana e a tradição da legendagem, ao invés da dublagem de programas de televisão e filmes estrangeiros, e à semelhança relativa das duas línguas, que torna o aprendizado do inglês mais fácil. O inglês tornou-se uma disciplina obrigatória para alunos do ensino secundário que estudavam ciências naturais1849 e tem sido uma matéria obrigatória para todos os estudantes suecos desde 1940.[28] em

[editar] Política

A Suécia é uma monarquia constitucional, onde o rei Carlos XVI Gustavo é o chefe de Estado, porém com poderes limitados a funções oficiais e cerimoniais.[29] A Economist Intelligence Unit, embora reconhecendo que a democracia é algo complexo de ser medido, classificou a Suécia no primeiro lugar do Índice de Democracia, entre 167 países.[30] O principal órgão legislativo da nação é o Riksdag (Parlamento da Suécia), com 349 membros que escolhem o primeiro-ministro do país. As eleições legislativas são realizadas a cada quatro anos, no terceiro domingo de setembro.
Constitucionalmente, o Riksdag (Parlamento) detém a autoridade suprema na Suécia moderna. O Riksdag é responsável pela escolha do primeiro-ministro, que depois designa o governo (ministros). O poder legislativo é exercido apenas pelo Riksdag. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o judiciário é independente. A Suécia não tem controle de constitucionalidade. Atos dos decretos do parlamento e do governo podem ser inaplicáveis a todos os níveis se forem manifestamente contra a lei constitucional. No entanto, devido às restrições a esta forma de controle de constitucionalidade e de um judiciário fraco, teve poucas consequências práticas.
O Partido Operário Social-Democrata da Suécia tem desempenhado um papel de liderança política desde 1917, depois dos reformistas confirmarem a sua força e dos revolucionários abandonarem o partido. Após 1932, os gabinetes foram dominados pelos social-democratas. Apenas quatro eleições gerais (1976, 1979, 1991 e 2006) deram cadeiras suficientes no Parlamento ao bloco de centro-direita para formar um governo. No entanto, o fraco desempenho econômico desde o início da década de 1970 e, especialmente, na crise no início dos anos 1990, forçaram a Suécia a reformar seu sistema político para se tornar mais parecido com o de outros países europeus. Na eleição geral de 2006 o Partido Moderado, aliado ao Partido do Centro, Partido Popular e aos Democratas Cristãos, com uma plataforma política comum, ganhou a maioria dos votos. Juntos, eles formaram um governo de maioria, sob a liderança do líder do Partido Moderado, Fredrik Reinfeldt. A eleição em setembro 2010 viu a primeira penetração dos Democratas da Suécia no Riksdag. Nesta eleição os Moderados ganharam pelo menos 10 assentos, mas os outros partidos no bloco conservador recuaram, como também aconteceu com os social-democratas, perdendo 17 cadeiras. Tanto o Bloco Conservador e do Bloco Socialista recusaram-se a formar uma coalizão, incluindo os Democratas da Suécia.[31]

Palácio de Estocolmo, a sede oficial do rei da Suécia.
O comparecimento nas eleições suecas sempre foi alto em comparação com outros países, embora tenha diminuído nas últimas décadas e atualmente esteja em torno de 80% (80,11 em 2002 e 81,99% em 2006). Os políticos suecos gozavam de um elevado grau de confiança dos cidadãos na década de 1960, mas, desde então, isso tem diminuído de forma constante e o país tem um nível muito baixo de confiança em relação aos seus vizinhos escandinavos.[32]
Alguns políticos suecos se tornaram conhecidos em todo o mundo, como Raoul Wallenberg, Folke Bernadotte, o ex-Secretário Geral das Nações Unidas Dag Hammarskjöld, o ex-primeiro-ministro Olof Palme, o ex-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores Carl Bildt, ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas Jan Eliasson, e o ex-inspetor do Iraque da Agência Internacional de Energia Atômica Hans Blix.

[editar] Subdivisões

A Suécia é dividida em três grandes partes, a Götaland, ao sul, englobando a cidade de Gotemburgo, a Svealand, na parte central, que engloba Estocolmo e Norrland, que fica ao norte. Cada uma dessas três partes é subdividida em regiões menores chamadas landskap - províncias históricas. Os landskap não têm mais significado administrativo, sendo apenas um termo histórico.
Atualmente, os län - províncias administrativas modernas - são os equivalentes ao landskap e com significado administrativo aproximado dos antigos landskap.
A Suécia está dividida em 21 condados (län, em sueco), que são os seguintes (a letra denota posição no mapa):

[editar] Economia


Arranha-céu Turning Torso, na cidade sueca de Malmö.
A Suécia é uma economia mista orientada para a exportação com um sistema de distribuição moderno, excelente comunicação interna e externa e uma força de trabalho qualificada. Hidrelétricas, madeira e minério de ferro constituem a base de recursos de uma economia fortemente orientada para o comércio exterior. O setor de engenharia da Suécia responde por 50% da produção e das exportações. As indústrias de telecomunicações, automobilística e farmacêuticas também são de grande importância para a economia do país. A agricultura representa 2% do PIB e do emprego.
Em termos de estrutura, a economia sueca é caracterizada por uma grande indústria transformadora intensiva em conhecimento e orientada para a exportação, um crescente, mas relativamente pequeno, setor de serviços de negócios, e, pelas normas internacionais, um grande setor de serviço público. Grandes organizações, tanto em manufatura quanto em serviços, dominam a economia da Suécia.[33]
As 20 maiores (por volume de negócios em 2007) empresas registradas na Suécia são a Volvo, Ericsson, Vattenfall, Skanska, Sony Ericsson Mobile Communications AB, Svenska Cellulosa Aktiebolaget, Electrolux, Volvo Personvagnar, TeliaSonera, Sandvik, Scania, ICA, Hennes & Mauritz, Nordea, Preem, Atlas Copco, Securitas, Nordstjernan e SKF.[34] A indústria sueca está, na sua esmagadora maioria, sob controle privado, ao contrário de outros países ocidentais industrializados, como a Áustria e a Itália, onde as empresas públicas têm tradicionalmente maior importância.
Cerca de 4,5 milhões de habitantes do país estão trabalhando, dos quais cerca de um terço possui ensino superior. O PIB por hora trabalhada é o 9º mais alto do mundo, sendo de 31 dólares em 2006, comparado aos 22 de dólares na Espanha e 35 dólares nos Estados Unidos.[35] O PIB por hora trabalhada tem um crescimento de 2½ por cento ao ano para a economia como um todo e o crescimento da produtividade do comércio é de 2%.[35] Segundo a OCDE, a desregulamentação, a globalização e o crescimento do setor de tecnologiaprodutividade.[35] A Suécia é líder mundial em pensões privatizadas e os problemas de fundos de pensões são relativamente pequenos em comparação com os de outros países da Europa Ocidental.[36] foram os condutores de

Crescimento do PIB da Suécia entre os anos de 1996 e 2006.
Um típico trabalhador sueco recebe 40% de sua renda após os descontos feitos pelos impostos. A carga tributária, que teve um pequeno declínio total, 51,1% do PIB em 2007, ainda é quase o dobro da dos Estados Unidos ou da Irlanda. A quota de empregos financiados através dos montantes de imposto de renda respondem por um terço da força de trabalho sueca, uma proporção bastante maior que na maioria dos outros países. Globalmente, o crescimento econômico tem ocorrido desde as reformas no início dos anos 1990, especialmente no setor industrial.[37]
O Fórum Econômico Mundial classificou a Suécia como a 4ª economia mais competitiva do mundo no Índice de Competitividade Global de 2009-2010.[38][39] O país é classificado em 6º lugar no Anuário de Competitividade IMD de 2009, alta pontuação em termos de eficiência do setor privado.[40] Segundo o livro, "The Flight of the Creative Class", pelo economista estadunidense, Professor Richard Florida, da Universidade de Toronto, a Suécia é classificada como tendo a melhor da criatividade na Europa para os negócios e está prevista para se tornar um "ímã" talentos para a maioria dos trabalhadores mais significativos do mundo. O livro elaborou um índice para medir o tipo de criatividade que alega ser mais útil ao talento nos negócios, tecnologia e tolerância.[41] No Índice de Competitividade Global de 2010-2011, a Suécia subiu duas posições e ocupa agora o segundo lugar no mundo.
A Suécia mantém a sua própria moeda, a coroa sueca (SEK), resultado da rejeição dos suecos ao euro em um referendo. O Riksbank sueco (banco central) - fundado em 1668, o que o torna o mais antigo banco central do mundo - está concentrado na estabilidade de preços com uma meta de inflaçãoEconomic Survey of Sweden 2007 pela OCDE, a inflação média na Suécia foi uma das mais baixas entre os países europeus desde meados da década de 1990, principalmente por causa da desregulamentação e utilização rápida da globalização.[35] de 2%. De acordo com a

[editar] Infraestrutura

[editar] Ciência e tecnologia


Alfred Nobel, inventor da dinamite e instituitor do Prêmio Nobel.
Sendo um país industrial avançado, a pesquisa e desenvolvimentocrescimento econômico, bem como para a sociedade em geral. desempenha um papel fundamental para o
Ao todo, os setores privado e público na Suécia investem cerca de 4% do PIB à pesquisa e desenvolvimento (P&D) por ano, o que torna a Suécia um dos países que mais investem em P&D em termos de percentagem do PIB. O padrão de pesquisa sueco é alto e o país é líder mundial em diversos campos. A Suécia lidera a Europa em estatísticas comparativas em termos de investimentos em pesquisa como em percentagem do PIB, bem como no número de trabalhos publicações científicas per capita.[42]
No século XVIII a revolução científica da Suécia decolou. Anteriormente, o progresso técnico vinha principalmente da Europa continental. Em 1739, a Academia Real das Ciências da Suécia foi fundada, com pessoas como Carolus Linnaeus e Anders Celsius como membros iniciais. A partir da década de 1870, foram criadas empresas de engenharia a um nível incomparável e engenheiros tornaram-se heróis da época. Muitas das empresas fundadas pelos pioneiros ainda permanecem como grandes marcas internacionais. Gustaf Dalén fundou a AGA e recebeu o Prêmio Nobel por sua válvula solar. Alfred Nobel inventou a dinamite e instituiu o Prêmio Nobel. Lars Magnus Ericsson começou a empresa que leva o seu nome, a Ericsson, sendo ainda uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo. Jonas Wenström foi um dos pioneiros em corrente alternada e é, juntamente com o inventor sérvio Nikola Tesla creditado como um dos inventores do sistema trifásico.[43]
A indústria da engenharia tradicional ainda é a principal fonte das invençõesalta tecnologiaTetra Pak foi uma invenção para armazenar alimentos líquidos, inventado por Erik Wallenberg. O Losec, um medicamento para úlcera, foi a droga mais vendida do mundo na década de 1990 e foi desenvolvida pela AstraZeneca. Mais recentemente Håkan Lans inventou o Sistema de Identificação Automática, um padrão mundial para o transporte naval e para a aviação civil. Uma grande parte da economia sueca é hoje baseada na exportação de invenções técnicas e muitas das grandes multinacionais da Suécia têm suas origens na engenhosidade dos inventores suecos.[43] suecas, mas as indústrias farmacêutica, eletrônica e outras de estão ganhando terreno. A
Os inventores suecos detinham um total de 33.523 patentes nos Estados Unidos em 2007, de acordo com o United States Patent and Trademark Office. Como uma nação, apenas outros dez países detêm mais patentes do que a Suécia.[44]

[editar] Transporte e energia


Trem urbano em Estocolmo.
O mercado de energia da Suécia é em grande parte privatizado. Em 2006, com uma produção total de electricidade de 139 TWh, a eletricidade produzida em hidrelétricas respondiam por 61 TWh (44%) e a energia nuclear por 65 TWh (47%). Ao mesmo tempo, o uso dos biocombustíveis, turfa, etc, produziram 13 TWh (9%) de energia elétrica, enquanto a energia eólica produziu 1 TWh (1%). A Suécia é um importador líquido de eletricidade por uma margem de 6 TWh.[45] A biomassa é usada principalmente para produzir calor para calefação e processos industriais.
Ao mesmo tempo, a Suécia propôs o banimento de automóveis movidos a gasolina e outros combustíveis fósseis, até 2025.[46]
A crise do petróleo de 1973 fortaleceu o compromisso da Suécia em reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados. Desde então, a eletricidade foi gerada principalmente a partir de hidrelétricas e energia nuclear. No entanto, o uso da energia nuclear tem sido limitado. Entre outras fatores, o acidente da usina nuclear Three Mile Island nos Estados Unidos levou o parlamento sueco a proibir novas usinas nucleares. Em março de 2005, uma sondagem mostrou que 83% da população apoiava a manutenção ou o aumento de energia nuclear.[47] Os políticos fizeram anúncios do Programa de Independência do Petróleo na Suécia, a diminuição do uso da energia nuclear e investimentos multi-bilionários em energias renováveis e eficiência energética.[48][49] O país, durante muitos anos, prosseguiu com uma estratégia de impostos indiretos, como instrumento de política ambiental, incluindo impostos sobre a energia em geral e sobre o dióxido de carbono em particular.[48]
A Suécia tem 162.707 km de estradas pavimentadas e 1.428 km de vias expressas. Auto-estradas atravessam a Suécia, a Dinamarca e sobre a Ponte de Öresund para Estocolmo, Gotemburgo, Uppsala e Uddevalla. O sistema de auto-estradas ainda está em construção e uma nova auto-estrada de Uppsala até Gävle foi concluída em 17 de outubro de 2007. A Suécia tinha o sentido de circulação do lado esquerdo do tráfego (Vänstertrafik em sueco) desde cerca de 1736 e continuou a fazê-lo até o século XX. Os eleitores rejeitaram a circulação pela direita em 1955, mas, depois da legislação aprovada em 1963 pelo Riksdag, a mudança ocorreu em 1967, evento conhecido na Suécia como Dagen H.
O mercado do transporte ferroviário é privatizado, mas enquanto há muitas empresas privadas, muitas operadoras ainda são do Estado ou dos municípios. Os operadores incluem a SJ, Veolia Transport, Grupo Connex, Green Cargo, Tågkompaniet, Inlandsbanan e várias empresas regionais. A maioria das estradas de ferro são de propriedade e operadas pela Banverket.
Os maiores aeroportos incluem o Aeroporto de Estocolmo-Arlanda (17,91 milhões de passageiros em 2007), 40 km ao norte de Estocolmo, o Aeroporto de Gotemburgo-Landvetter (4,3 milhões de passageiros em 2006) e o Aeroporto de Estocolmo-Skavsta (2,0 milhões de passageiros). A Suécia abriga os maiores portos privados da Escandinávia, o Porto de Göteborg AB (Gotemburgo) e o Porto Copenhague Malmö AB.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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