sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O NAVIO ( Indústria Naval )

Navio

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MS Freedom of the Seas, o maior navio de passageiros do mundo

O Queen Mary 2, o quarto maior navio de passageiros do mundo
Um navio é uma grande embarcação, geralmente dotada de um ou mais conveses. Um navio tem, geralmente, tamanho para transportar os seus próprios barcos, como botes salva-vidas, botes ou lanchas. Geralmente, a leimastros que um barco deverá ter para ser elevado à categoria de navio. Os submarinos não são referidos como "barcos", exceto os submarinos nucleares, classificados como navios. As empresas sul-coreanas Hyunday, Samsung e Daewoo são as principais construtoras de navios. local e orgãos de regulamentação irão definir o tamanho ou o número de
Outra definição para 'Navio' é qualquer embarcação que transporte carga com objectivo comercial. Os navios de passageiros transportam 'supercarga' (outra designação para passageiros e pessoas que não trabalham a bordo). Barcos de pesca nunca são considerados 'navios', embora também transportem botes salva-vidas e carga (a pesca do dia). Os Ferries de pequena dimensão também não são considerados 'navios', no entanto a maioria dos ferries em serviço no mundo são navios de passageiros, com capacidade para transportarem também veículos.
A Náutica refere-se aos navios e às práticas de navegação.

Índice

[esconder]

[editar] Tipos de navio em uso


Island Escape (Navio de Cruzeiro)

O veleiro Amerigo Vespucci, navio escola da Marinha Italiana

[editar] Tipos de navios históricos

[editar] Classificação dos navios

Oficialmente os navios são classificados pelas sociedades classificadoras, tais como a Lloyd's Register ou o Bureau Veritas, que emitem os certificados de conformidade que garantem às seguradoras e autoridades portuárias que o navio se encontra dentro dos padrões exigidos para o tipo de navegação, carga a transportar e a tripulação é qualificada. Os navios que não estão dentro destes padrões, que na sua maioria navegam com bandeiras de conveniênciasubstandard. são designados
Paralelamente é também frequente classificar os navios pelo tipo de carga que transportam; como exemplo temos os graneleiros (que transportam cargas a granel como cereais ou minério), os petroleiros (que transportam petróleo), os porta-contentores, etc.
Outra forma de classificar os navios, hoje menos usada, era pelo tipo de navegação que faziam; assim temos os navios de cabotagem e os de longo curso.
A principal classificação dos navios é a seguinte: trasportadores de passageiros, cargueiros, exploradores e patrulhadores.

[editar] Terminologia

Os navios podem-se agrupar constituindo frotas, flotilhas, esquadras, esquadrilhas ou esquadrões.
Os submarinos (particularmente os U-Boot alemães nos anos 40) podem operar em grupos, chamando-se alcateias (termo derivado de "alcateias de lobos").

[editar] Terminologia náutica


Esquema de um navio civil moderno:
1. Proa;
2. Bulbo;
3. Âncora;
4. Casco;
5. Hélice;
6. Popa;
7. Chaminé;
8. Ponte;
9. Convés.
Os navios, em particular os navios de vela, envolvem um rico e variado vocabulário, repleto de termos técnicos. Muitos deles ligam-se a discussões mais alargadas do jargão náutico.
  • Proa - A frente do navio. Comparar com vante. Também conhecido em senso de direção como sendo o rumo momentâneo em que se encontra o navio, geralmente em graus, em relação ao norte.
  • Popa - a traseira do navio. Comparar com .
  • Estibordo - O lado do navio que está à direita quando o observador olha para a proa.
  • Boreste - Termo utilizado no Brasil em substituição de Estibordo.
  • Bombordo - O lado do navio que está à esquerda quando olhando para proa. (Um método mnemônico para distinguir um do outro é que a esquerda possui o mesmo número de letras de bombordo e estibordo se refere ao leste.)
  • Âncora - Instrumento metálico pesado utlizado para fixar temporáriamente a embarcação em local desejado.
  • Ponte de comando - o centro de comando da navegação.
  • Passadiço - Termo usado no Brasil em vez de Ponte de Comando.
  • Superstrutura - Qualquer estrutura acima do convés da embarcação, contendo, geralmente, a ponte e alojamentos.
  • Cabine - Um quarto fechado num deque.
  • Deques - Os "pisos" e diferentes pavimentos do navio. Em alguns navios novos são chamados de "ponte(s)".
  • Casco - A estrutura de flutuação que suporta o navio.
  • Mastro - um poste concebido para a suspensão das velas.

[editar] Propulsão

Até à aplicação do motor a vapor, no século XIX, os navios moviam-se através da força do vento nas velas.
Antes da mecanização os navios mercantes sempre usaram velas, mas à medida que a guerra naval tornou-se dependente da aproximação dos navios para a abordagem e invasão ou da luta corpo a corpo, as galeras passaram a dominar os conflitos navais devido a sua manobrabilidade e velocidade. Os navios gregos que lutaram na Guerra do Peloponeso usaram triremos, do mesmo modo que haviam feito os Romanos na Batalha de Actium. A partir do século XVI, o grande número de canhões tornaram a manobrabilidade uma característica secundária comparado ao peso; o que levou a total predominância de navios de guerra a vela.
O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo, o primeiro navio comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont") creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na Europa em 1812 o PS Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor progrediu consideravelmente durante o século XIX. Os principais desenvolvimentos foram o condensador. o que reduziu a necessidade de água fresca, e motor de expansão de múltiplos estágios que obteve um acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao, bem mais potente, propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na primeira metade do século XX.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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