terça-feira, 30 de novembro de 2010

PAÍSES DO MUNDO ( Holanda/EUROPA ) "Parte 3"

Geografia

Um aspecto notável do país é o fato de ser extremamente plano. Aproximadamente metade do território fica a menos de 1 metro acima do nível do mar, e boa parte das terras estão de fato abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo, Nieuwerkerk aan den IJssel, perto de Roterdão, localiza-se a um nível de 6,76m abaixo do nível do mar. O ponto mais alto, Vaalserberg, na fronteira sudeste, localiza-se a uma altitude de 321 m. Muitas áreas baixas estão protegidas por diques e barragens. Partes dos Países Baixos, inclusive quase toda a moderna província da Flevolândia, foram conquistadas ao mar - estas áreas são conhecidas como pôlderes. O país é cheio de canais e o transporte fluvial torna-se um dos principais meios de exportação e importação.
A localização geográfica dos Países Baixos é bastante favorável em relação à Europa. Do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, é possível chegar a Berlim, Londres ou Paris em apenas uma hora de voo.
O país é dividido em duas partes principais pelos rios Reno (Rijn), Waal e Mosa (Maas). Há muitos dialetos falados a norte e sul desses grandes rios.
Os ventos predominantes no país são de sudoeste, o que causa um clima marítimo moderado, com verões agradáveis e invernos suaves.

[editar] Demografia


Mapa indicando a densidade populacional dos Países Baixos.
Com mais de 450 habitantes por quilômetro quadrado, o país é um dos mais densamente povoados do mundo.
Talvez porque sua guerra de independência tenha estado intimamente relacionada aos conflitos religiosos desencadeados pela Reforma, o país tem uma tradição de tolerância e liberalidade. Mais recentemente, as políticas nacionais sobre drogas recreacionais, prostituição, direitos dos homossexuais, abortos e a eutanásia atraem atenção internacional por sua tolerância.[17][18]

[editar] Religião


Dom van Utrecht, em Utrecht.
Os Países Baixos são um dos países mais secularizados do Oeste europeu, com 39% de sua população pertencente à alguma religião. Ainda assim, menos de 20% frequenta regularmente suas respectivas igrejas.[19] A minoria praticante de alguma religião se divide principalmente entre o catolicismoprotestantismo, ao norte (15%). A maior parte destes protestantes pertence à Igreja Reformada Neerlandesa. (18%), mais forte ao sul dos grandes rios, e o
De acordo com a pesquisa da Eurobarômetro de 2005,[20] 34% dos cidadãos neerlandeses responderam que "acreditam existir algum deus", 37% respondeu que "acreditam que exista algum tipo de força" e 27% que "não acreditam que exista nenhum tipo de força superior, deus ou nada espiritual".
Em 1950, a maioria dos cidadãos neerlandeses se declaravam cristãos, sendo que dos 13 milhões de habitantes na época, um total de 7.261.000 pertencia às denominações Protestantes, 3.703.000 à Igreja Católica Romana e 1.641.000 sem religião conhecida.
Entretanto, as escolas cristãs ainda são financiadas pelo governo e por outros três partidos políticos presentes no parlamento neerlandês (CDA, ChristianUnion e SGP), que têm suas políticas internas baseadas na crença cristã.

[editar] Línguas

Há duas línguas oficiais, ambas germânicas, o neerlandês, usada pela maioria da população, e o frísio; esta só se usa na província setentrional da Frísia, chamada de Fryslân na língua local. Além destas, vários dialetos do baixo-saxão são usados em boa parte do norte e leste, sem reconhecimento oficial.
Nas fronteiras meridionais, os falares têm variedades baixo-frâncicas e alemãs, sendo possível que sua melhor classificação seja, em vez de holandês, flamengo ocidental ou alemão.

[editar] Política

Os Países Baixos tem sido uma monarquia constitucional desde 1815 e uma democracia parlamentar desde 1848. O país é descrito como um estado consociacional. A política e governança holandesa são caracterizadas pelo esforço em alcançar um amplo consenso sobre questões importantes, dentro tanto da comunidade política e da sociedade como um todo. Em 2008, a The Economist classificou os Países Baixos como o quarto país mais democrático do mundo.

O Binnenhof é o centro da política holandesa.
O monarca é o chefe de Estado, a atual Rainha Beatriz. Constitucionalmente, a posição é equipada com poderes políticos limitados. O monarca pode exercer alguma influência durante a formação de um novo gabinete, onde serve como árbitro neutro entre os partidos políticos. Além disso, o rei tem o direito de ser informado e consultado. Dependendo da personalidade e das qualidades do rei e dos ministros, o rei pode ter influência além do poder concedido pela Constituição.
Na prática, o poder executivo é formado pelo Conselho de Ministros dos Países Baixos. O gabinete é composto geralmente por 13-16 ministros e um número variável de secretários de Estado. Um a três ministros são ministros sem pasta. O chefe de governo é o primeiro-ministro dos Países Baixos, que muitas vezes é o líder do maior partido da coalizão. Na verdade, esse tem sido sempre o caso desde 1973. O primeiro-ministro é um primus inter pares, ou seja, ele não tem poderes explícitos além dos dos outros ministros. Atualmente, o primeiro-ministro é Mark Rutte.
Embora historicamente a política externa holandesa tenha sido caracterizada pela neutralidade, desde a Segunda Guerra Mundial, os Países Baixos tornaram-se membros de um grande número de organizações internacionais, sendo as principais a OTAN, a ONU e a UE.
A Holanda tem uma longa tradição de tolerância social. No século XVIII, mesmo com a Igreja Reformada Holandesa sendo a religião oficial do estado, o catolicismo e o judaísmo eram tolerados. No final do século XIX, esta tradição holandesa de tolerância religiosa foi transformada em um sistema de pilarização, em que os grupos religiosos coexistiam separadamente e apenas interagiam a nível de governo. Esta tradição de tolerância está ligada a políticas sobre drogas recreacionais, prostituição, direitos LGBT, eutanásia e aborto, que estão entre as mais liberais do mundo.

[editar] Divisões Administrativas

Os Países Baixos estão divididos em 12 regiões administrativas, também chamadas províncias; cada uma tem à sua frente um governador, que é chamado Comissário do Rei ou da Rainha:
Todas as províncias, por sua vez, subdividem-se em municípios (gemeenten), que são 467.

[editar] Territórios

Os Países Baixos possuem três territórios autônomos no Caribe. São as ilhas de Aruba, St. Maarteen e Curaçao. Possuem também três municípios (ilhas) com status especial, também no Caribe: Bonaire, Saba e Santo Eustáquio. Estas ilhas pertenciam às antigas Antilhas Neerlandesas, dissolvidas em 2010 [21].
Os três territórios são independentes no que se refere a assuntos internos, mas submetidos ao controle central, Reino dos Países Baixos, em questões de defesa e assistência mútua.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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