sábado, 13 de novembro de 2010

PAÍSES DO MUNDO ( Estados Unidos da América/AMÉRICA DO NORTE ) "PARTE 1"

Estados Unidos

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United States of America Estados Unidos da América
Bandeira dos Estados Unidos
Grande Selo dos Estados Unidos
Bandeira Grande Selo
Lema:
E Pluribus Unum
(latim, "De Muitos, Um") (1776–)
In God We Trust
(inglês, "Em Deus Confiamos") (1956–)
Hino nacional: The Star-Spangled Banner
noicon.
Gentílico: americano (a), norte-americano (a), estadunidense, estado-unidense e ianque[1][2]

Localização de Estados Unidos da América

Localização dos Estados Unidos no mundo
Capital Washington, D.C.
Cidade mais populosa Nova Iorque
Língua oficial Nenhuma a nível federal. O inglês é o de facto. Porém, vários Estados especificam o inglês como idioma oficial do Estado. Alguns Estados também especificam um segundo idioma oficial.
Governo Repúblicapresidencialista
 - Presidente Barack Obama
 - Vice-presidente Joe Biden
 - Presidente da Câmara Nancy Pelosi
 - Chefe de Justiça John Roberts
Independência do Reino da Grã-Bretanha 
 - Declarada 4 de julho de 1776 
 - Reconhecida 3 de setembro de 1783 
 - Constituição atual 21 de junho de 1788 
Área  
 - Total 7 761 475 ou 9 372 610 (+Alasca e Havaí) km² (4.º)
 - Água (%) 6,76
 Fronteira Canadá e México
População  
 - Estimativa de 2010 308 758 000 hab. (3.º)
 - Censo 2000 281 421 906 hab. 
 - Densidade 31 hab./km² (143.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 - Total US$ 14,02 trilhões* (1.º)
 - Per capita US$ 46 716 (4.º)
Indicadores sociais
 - Gini (2007) 46,3[3]  – alto
 - IDH (2008) 0,902 (4.º) – muito elevado[4]
 - Esper. de vida 78,2 anos (38.º)
 - Mort. infantil 6,3/mil nasc. (33.º)
 - Alfabetização 99,0% (19.º)
Moeda Dólar americano (USD)
Fuso horário (UTC−5 a −10)
Cód. ISO USA
Cód. Internet .us, .gov, .mil
Cód. telef. +1
Website governamental www.usa.gov

Mapa de Estados Unidos da América

Os Estados Unidos (em inglês: United States; AFI[juːˈnaɪ.təd ˈsteɪʦ]), oficialmente Estados Unidos da América (em inglês: United States of America; [juːˈnaɪ.təd ˈsteɪʦ əv əˈmɛ.ɻɪ.kə]), são uma república constitucional federalcinquenta estados e um distrito federal. O país situa-se principalmente na região central da América do Norte, onde os quarenta e oito estados contíguos e Washington, DC, o distrito capital, situam-se entre os oceanos Pacífico e Atlântico, fazendo fronteira com o Canadá no norte e com o México no sul. O estado do Alasca está no noroeste do continente, fazendo fronteira com o Canadá no leste e com a Rússia a oeste, através do estreito de Bering. O estado do Havaí é um arquipélago no Pacífico Central. O país também possui vários outros territórios no Caribe e no Pacífico. composta por
Com 9,37 milhões de km² de área e com cerca de 309 milhões de habitantes, os Estados Unidos são o quartopopulação. O país é uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, produto da forte imigração vinda de muitos países.[5] A economia dos Estados Unidos é a maior economia nacional do mundo, com um produto interno brutoUS$ 14,4 trilhões (um quarto do valor do PIB nominal mundial e um quinto do PIB mundial por paridade do poder de compra).[6][7] maior país em área total e o quinto maior em área contínua e terceiro em (PIB - 2008) de
Os povos indígenas, provavelmente de origem asiática, têm habitado o que é hoje o território dos Estados Unidos por muitos milhares de anos. Esta população nativa americana foi muita reduzida após o contato com os Europeus, devido a doenças e guerras. Os Estados Unidos foram fundados pelas treze colônias britânicas localizadas ao longo da costa atlântica do país. Em 4 de julho de 1776, foi emitida a Declaração de Independência, que proclamou o seu direito à autodeterminação e a criação de uma união cooperativa. Os estados rebeldes derrotaram a Grã-Bretanha na Guerra Revolucionária Americana, a primeira guerra colonial bem sucedida.[8] A Convenção de Filadélfia aprovou a atual Constituição dos Estados Unidos em 17 de setembro de 1787; sua ratificação no anoCarta dos Direitos, composta por dez emendas constitucionais que garantem vários direitos civis e liberdades fundamentais, foi ratificada em 1791. seguinte fez dos estados parte de uma única república com um forte governo central. A
No século XIX, os Estados Unidos adquiriram terras da França, Espanha, Reino Unido, México e Rússia, e anexaram a República do Texas e a República do Havaí. Os litígios entre o Sul agrário e o Norte industrializado do país sobre os direitos dos estados e sobre a expansão da instituição da escravatura provocou a Guerra Civil Americana de 1861. A vitória do Norte impediu a separação definitiva do país e levou ao fim da escravidãodécada de 1870, a economia do país tornou-se a maior do mundo.[9] A Guerra Hispano-Americana e a Primeira Guerra Mundial confirmaram o estatuto do país como uma potência militar. A nação emergiu da Segunda Guerra Mundial como o primeiro país com armas nucleares e como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O fim da Guerra Fria e a dissolução da União Soviética deixaram os Estados Unidos como a única superpotência restante no planeta. O país responde por dois quintos dos gastos militares globais e é um forte líder econômico, político e cultural no mundo.[10] legal nos Estados Unidos. Na

Índice

[esconder]

Etimologia

Usado oficialmente pela primeira vez a 4 de julho de 1776 na Declaração de Independência das treze colônias britânicas, situadas na costa atlântica da América do Norte, o nome Estados Unidos da América (em inglês: United States of America, abreviatura USA) designou o Estado então constituído. Em espanhol, diz-se Estados Unidos de América, em italiano, Stati Uniti, em francês, États-Unis d'Amérique, em alemão, Vereinigte Staaten von Amerika. O nome registra-se comumente na forma reduzida, acompanhada de artigo, os Estados Unidos (em inglês the United States), e refere-se na atualidade ao país de que se trata a seguir. Em português, a abreviação até passado relativamente recente era EEUUA (segundo cânon tradicional na língua em que o plural de uma abreviação unilateral era a duplicação dessa letra); de poucas décadas a essa parte foi ela simplificada para EUA. Registre-se também a ocorrência, por vezes, de Estados Unidos da América do Norte.[11]

História

Nativos americanos e colonos europeus

Acredita-se que os povos indígenas dos Estados Unidos continentais, incluindo os nativos do Alasca, migraram da Ásia. Eles começaram a chegar, pelo menos, entre 12.000 e 40.000 anos atrás.[12] Alguns, como a cultura mississippianapré-colombiana, desenvolveram agricultura avançada, arquitetura grandiosa e as sociedades estaduais. Mais tarde os europeus começaram a colonização das Américas, muitos milhões de indígenas americanos morreram de epidemias de doenças importadas, como a varíola.[13]
O Mayflower transportou os peregrinos para o Novo Mundo, em 1620.
Em 1492, o explorador genovês Cristóvão Colombo, sob contrato com a coroa espanhola, chegou a várias ilhas do Caribe, fazendo o primeiro contato com os povos indígenas. Em 2 de abril de 1513, o conquistador espanhol Juan Ponce de León desembarcou em que ele chamou de "La Florida"—a primeira chegada europeia documentada no que viria a ser os Estados Unidos Continentais. As colônias espanholas na região foram seguidas por aquelas no atual sudoeste dos Estados Unidos, que atraíram milhares através do México. Os comerciantes de peles franceses estabeleceram postos da Nova França em torno dos Grandes Lagos; a França finalmente reivindicou a maior parte do interior da América do Norte, até o Golfo do México. O primeiro assentamento inglês bem sucedido foi a Colônia da Virgínia em Jamestown, em 1607, e a Colônia de Plymouth, dos Peregrinos, em 1620. O fretamento de 1628 da Colônia da Baía de Massachusetts resultou em uma onda de migração; por volta de 1634, a Nova Inglaterra tinha sido povoada por cerca de 10.000 puritanos. Entre o final dos anos 1610 e a Revolução Americana, cerca de 50.000 prisioneiros foram enviados para as colônias americanas da Grã-Bretanha.[14] A partir de 1614, os holandeses se estabeleceram ao longo do rio Hudson, incluindo o povoamento de Nova Amsterdã na ilha de Manhattan.
Em 1674, os holandeses cederam seu território norte-americano para a Inglaterra; a província de Nova Holanda foi renomeada para Nova York. Muitos dos novos imigrantes, especialmente do Sul, foram contratados como trabalhadores temporários — cerca de dois terços de todos os imigrantes da Virgínia entre 1630 e 1680.[15] Na virada do século, os escravos africanosCarolinas em 1729 e a colonização da Geórgia em 1732, as treze colônias britânicas, que se tornariam os Estados Unidos da América, foram estabelecidas. Todas tinham governos locais com eleições abertas para a maioria dos homens livres, com uma devoção crescente aos direitos antigos dos ingleses e um senso de autogoverno estimulando o apoio ao republicanismo. Todas também legalizaram o comércio de escravos africanos. Com altas taxas de natalidade, taxas de mortalidade baixas e imigraçãocristão revivalista das décadas de 1730 e 1740, conhecido como o Grande Despertar, abasteceu o interesse em religião e liberdade religiosa. Durante a Guerra Franco-Indígena, as forças britânicas tomaram o Canadá dos franceses, mas a população francófona permaneceu isolada politicamente das colônias do sul. Excluindo-se os nativos americanos (popularmente conhecido como "Índios Americanos"), que estavam sendo deslocados, as treze colônias tinham uma população de 2,6 milhões de habitantes em 1770, cerca de um terço da Grã-Bretanha; cerca de um em cada cinco norte-americanos eram escravosnegros.[16] Embora sujeitos às tributações britânicas, os colonos americanos não tinham representação no Parlamento da Grã-Bretanha. foram se tornando a principal fonte de trabalho forçado. Com a divisão das constante, a população colonial cresceu rapidamente. O movimento

Independência e expansão

As tensões entre colonos americanos e os britânicos durante o período revolucionário dos anos 1770 e início dos anos 1760 levaram à Guerra Revolucionária Americana, travada de 1775 até 1781. Em 14 de junho de 1775, o Congresso Continental, em convocação na Filadélfia, criou um Exército Continental sob o comando de George Washington. Proclamando que "todos os homens são criados iguais" e dotado de "certos direitos inalienáveis", o Congresso aprovou a Declaração de Independência, redigida em grande parte por Thomas Jefferson, em 4 de julho de 1776. Essa data é hoje comemorada como o Dia da Independência dos Estados Unidos. Em 1777, os Artigos da Confederação estabeleceram um fraco governo confederado que operou até 1789.
Após a derrota britânica por forças americanas apoiadas pelos franceses, na Batalha de Yorktown, a Grã-Bretanha reconheceu a independência dos Estados Unidos e a soberania dos estados sobre o território americano a oeste do rio Mississippi. Uma convenção constitucional foi organizada em 1787 por aqueles que desejavam estabelecer um governo nacional forte, com poderes de tributação. A Constituição dos Estados Unidos foi ratificada em 1788, e os primeiros Senado e presidente, George Washington, da Nova República tomam posse em 1789. A Bill of Rights, que proíbe restrições federais das liberdades pessoais e garante uma série de proteções legais, foi adotada em 1791.
As atitudes em relação à escravidão foram sendo alteradas; uma cláusula na Constituição protegia o comércio de escravos africanos apenas até 1808. Os estados do Norte aboliram a escravidão entre 1780 e 1804, deixando os estados escravistas do Sul como defensores da "instituição peculiar". O Segundo Grande Despertar, começando por volta de 1800, fez do evangelicalismo uma força por trás de vários movimentos de reforma social, incluindo o abolicionismo.
Aquisições territoriais estadunidenses por data.
A ânsia estadunidense de expansão para o oeste levou a uma longa série de Guerras Indígenas. A compra da Louisiana do território reivindicado pela França, sob a presidência de Thomas Jefferson em 1803, quase duplicou o tamanho da nação. A Guerra de 1812, declarada contra a Grã-Bretanha sobre queixas diversas e lutada com um empate, reforçando o nacionalismoFlóridaEspanha a ceder esse e outros territórios na Costa do Golfo em 1819. A Trilha das Lágrimas em 1830 exemplificou a política de remoção dos índios que retirva os povos indígenas de suas terras. Os Estados Unidos anexaram a República do Texas, em 1845. O conceito de Destino Manifesto foi popularizado durante essa época.[17] O Tratado de Oregon feito com a Grã-Bretanha em 1846 levou ao controle estadunidense do atual Noroeste dos Estados Unidos. A vitória estadunidense na Guerra Mexicano-Americanacessão da Califórnia e de grande parte do atual Sudoeste dos Estados Unidos em 1848. A Corrida do ouro na Califórnia de 1848-1849 ainda estimulou a migração ocidental. Novas ferrovias feitas tornaram a deslocalização mais fácil para os colonos e o aumento dos conflitos com os nativos americanos. Depois de meio século, até 40 milhões de bisões americanos, ou búfalos, foram abatidos para peles e carne e para facilitar a disseminação do transporte ferroviário. A perda do búfalo, um recurso fundamental para os Índios das Planícies, foi um golpe existencial em muitas culturas nativas. estadunidense. Uma série de incursões militares estadunidenses na levaram a resultou na

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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